Cidade já registra 43 óbitos por influenza em 2025; dois pacientes que morreram não estavam vacinados
Por Sandra Venancio – Foto Fernanda Sunega/PMC
A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou, nesta quarta-feira (6), mais quatro mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causada pelo vírus influenza. Todos os pacientes tinham comorbidades e dois deles não haviam se vacinado contra a gripe.
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Os óbitos ocorreram entre junho e julho deste ano. Com a atualização, Campinas soma 326 casos e 43 mortes por SRAG provocada por influenza em 2025. O número já supera o total de óbitos registrados no ano passado, quando houve 30 mortes e 342 casos confirmados.
A vacina contra a gripe é indicada para todas as pessoas a partir dos 6 meses de idade e está disponível gratuitamente nos Centros de Saúde do município. Segundo a pasta, a imunização é a forma mais eficaz de reduzir o risco de complicações, internações e mortes relacionadas ao vírus.
A Secretaria de Saúde reforçou o alerta para que a população procure a vacinação, especialmente idosos, gestantes, crianças pequenas e pessoas com doenças crônicas.
Perfis dos óbitos
- Sexo feminino, 81 anos, com comorbidade. Data do óbito: 20/06
- Sexo masculino, 80 anos, com comorbidade. Data do óbito: 23/06
- Sexo masculino, 94 anos, com comorbidade. Data do óbito: 07/07
- Sexo masculino, 57 anos, com comorbidade. Data do óbito: 18/07
Dos 43 óbitos por gripe, 34 foram de pessoas que não receberam a vacina contra a gripe.
Já entre os nove residentes que receberam o imunizante, somente cinco estavam adequadamente imunizados. Isso porque a vacina leva 15 dias para garantir a proteção ideal e quatro pessoas apresentaram os sintomas da doença antes deste período. Além disso, 42 pessoas tinham doenças preexistentes e, portanto, eram do grupo de risco.
Dados em Campinas
- De agosto/2024 a julho/2025
- Mortes registradas em 2024: 30
- Mortes já confirmadas em 2025: 43
- Total no período de 12 meses: 73 mortes por SRAG causada por influenza
Ou seja, Campinas teve quase duas vezes e meia mais mortes em 12 meses do que o total registrado em todo o ano de 2024.