Os casos de dengue caíram 95% em Sousas e 43% em Joaquim Egídio em relação ao ano passado.Segundo a Secretaria de Saúde de Campinas,este ano foram 83 casos em Sousas e doze em Joaquim Egídio. Em 2015 o Centro de Saúde de Sousas registrou 1.416 casos e uma morte, de um médico de 95 anos, no Jardim Botânico. Em Joaquim Egídio foram 21 casos.
Uma epidemia de dengue tomou conta de Campinas no primeiro semestre do ano passado: 65.319 casos registrados. Só de janeiro a maio foram 45.192 casos, a maior epidemia da história do município. Na ocasião, com a alta incidência, Campinas chegou a ser a cidade que mais registrou casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti no Brasil.
O alto índice chamou a atenção das autoridades, que iniciaram forças-tarefas para combater a doença. Até vacina foi disponibilizada, mas o preço alto da dose, cerca de trezentos reais, afastou os campineiros e a procura foi baixa. As ações de combate surtiram efeito. Este ano são 2.425 casos no primeiro semestre, uma queda de 96,3%, e nenhuma morte registrada. Em 2015 quinze óbitos aconteceram por conta da dengue.
Mas o mosquito segue dando trabalho. Se de Chikungunya não há nenhum caso em 2016, de Zika já são 520 em Campinas, sendo 13 por exames laboratoriais e 507 por critério clínico epidemiológico. Desde fevereiro o Ministério da Saúde determinou que não é mais necessário exame laboratorial para se confirmar a doença. Se o paciente apresentar os sintomas, morar ou tiver contato com um infectado já é considerado portador do vírus Zika.