
O IBGE divulgou hoje os dados referentes às vendas no comércio varejista no ano de 2010. As taxas para o volume de vendas foram de 10,1% sobre dezembro de 2009 e de 10,9% no acumulado do ano Este foi o maior resultado da série iniciada em 2001. Entretanto, após sete meses de resultados positivos ao longo do ano, que determinaram o resultado, a variação em dezembro foi nula.
Das oito atividades que compõe o varejo, seis tiveram variações positivas: Tecidos, vestuário e calçados (3,4%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%); Móveis e eletrodomésticos (1,4%); e Combustíveis e lubrificantes (1,1%). As variações negativas foram: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,0%).
De acordo com o IBGE, os resultados anuais refletem aumento do poder de compra e expansão do crédito. O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo aumentou 9,0% do volume de vendas em 2010, resultado responde por um 39,9% da taxa anual do varejo, o principal impacto no resultado anual do Comércio Varejista. Este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme revelado pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE e das Operações de Crédito do Sistema Financeiro registradas pelo Banco Central do Brasil, respectivamente.




