No dia 1º de outubro comemora-se o dia internacional das pessoas idosas, e serve para refletir a respeito da situação dos idosos no Brasil e no mundo, reivindicando seus direitos e apontando suas dificuldades. A data foi criada pela ONU (Organização das Nações Unidas) a fim de qualificar a vida das pessoas com mais de sessenta e cinco anos, através da saúde e da integração com a sociedade.
A velhice representa a experiência de uma vida inteira, presenciando momentos históricos, participando de momentos únicos, mas inesquecíveis, acompanhando a geração que se modificou, etc. Apesar disso ainda existe muito preconceito, descaso e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade. Problemas graves como a desvalorização de aposentadorias e pensões, depressão, falta de assistência e de atividades de lazer, abandono em hospitais ou asilos e o difícil acesso aos planos de saúde, ainda fazem parte da realidade do país.
Porém é correto dizer que a idade “está na cabeça das pessoas”. Cada vez mais os idosos procuram fugir desta condição pré estabelecida pela sociedade de que a terceira idade deve dedicar-se aos netos e ao ócio. Os velhinhos de hoje em dia praticam atividades físicas regularmente, viajam, fazem cursos e até mesmo faculdades. Sentir-se velho, cansado e inútil, não faz mais parte da realidade do idoso, aliás, nunca deveria ter feito parte.
No ano de 2003 foi criado o Estatuto do Idoso, que garante que seus direitos sejam respeitados. O regulamento traz várias disposições como: não ficar em filas; não pagar passagem de ônibus coletivo; descontos em atividades de cultura, esporte e lazer; adquirir medicamentos gratuitos nos postos de saúde; vagas de estacionamento; dentre outras, medidas em respeito à fragilidade em que os mesmos se encontram.