Ao contrário do que alguns pensam, as oscilações do dólar e a desvalorização do real não impedem ninguém de viajar ao exterior. A situação apenas exige um pouco mais de cautela e alguns cuidados extras no planejamento (e no orçamento) da tão sonhada viagem.
De acordo com o gerente de finanças, Ricardo Chiarinotti, “o dólar está sim mais competitivo com relação ao que é e ao que já foi, mas, independente do preço, as facilidades de pagamento, a alta no consumo, aumento da renda, migração de classes e as taxas no mercado ainda tornam as viagens ao exterior muito atraentes. Classes C e D, que antes não podiam viajar, agora já planejam grandes viagens. Porém, as planejam cuidadosamente para que tudo caiba dentro do orçamento”, explica.
Dicas práticas
Por isso, para quem pretende fazer uma viagem, mas sem gastos exorbitantes, Ricardo diz que é possível sim economizar, desde que sejam levados em conta alguns fatores importantes. “A primeira dica que damos na corretora é fazer a conversão na moeda do país de destino aqui mesmo no Brasil, ao invés de comprar a moeda fora do país ou fazer a conversão lá, pois paga-se por apenas uma operação. Dessa forma, se vai para a Argentina, recomenda-se levar o peso argentino. Se vai para a Europa, o euro, e assim por diante”.
Outra dica, destaca Ricardo, é optar fazer a viagem em baixas temporadas, já que o custo costuma ser bem abaixo do normal. “Para a América do Norte, por exemplo, os melhores períodos para quem pretende economizar nas passagens são de setembro à novembro e de fevereiro à abril”. E levar dinheiro em espécie para pequenas despesas também é muito importante. “A maior parte dos nossos clientes opta por levar 30% do orçamento total da viagem em espécie e 70% no cartão”, salienta. E acrecenta: “Se a pessoa tiver tempo para planejar a viagem, é aconselhável que ela vá comprando moedas aos poucos, já que não se sabe quanto estará a cotação no período próximo à viagem. Assim, ela terá um custo médio do câmbio, sem grandes surpresas e sem sofrer com a volatilidade”.
E, por fim, uma opção muito recomendada por especialistas: o cartão de débito. “O cartão de débito que oferecemos, o Cash Pasport Mastercard, é muito vantajoso pois não sofre com as variações nas cotações de moedas, como é o caso dos cartões de crédito convencionais, que cobram IOF de 6,38%. Neste cartão, o usuário paga apenas 0,38% de IOF, pode fazer saques em moeda local (dólar americano, euro e libra), em milhões de caixas eletrônicos em todo o mundo, e ainda ter acesso ao extrato e ao saldo pela internet”, finaliza.