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sábado, dezembro 27, 2025
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Em reunião com juíza, investidores abrem brecha para auxiliar Guarani

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Ana Claudia Torres Vianna recebe investidores primeiro, depois conversa com os bugrinos
Ana Claudia Torres Vianna recebe investidores primeiro, depois conversa com os bugrinos

Representantes da Maxion Empreendimentos Imobiliários se reuniram nesta quinta-feira com a juíza Ana Claudia Torres Vianna, em Campinas, para discutir aspectos do leilão do Brinco de Ouro. Sem a presença de dirigentes do Guarani, que chegaram à sede do Tribunal Regional do Trabalho horas depois e falaram separadamente com a magistrada, os investidores gaúchos foram informados da proposta feita pelo grupo MMG, de Roberto Graziano, e ressaltaram a intenção de auxiliar o clube durante o processo de arrematação.

– Ele (Dárcio Vieira Marques, advogado da Maxion) saiu daqui com o compromisso de que não vai tirar o Guarani de lá sem exaustivamente tentar chegar a uma solução. Eles vão esperar um contato do Guarani para saber as necessidades do clube, mas precisam ter a segurança do negócio – explicou a magistrada. Os investidores saíram apressadamente sem se manifestar.

O encontro serviu mais para que a Justiça do Trabalho desse um panorama do caso ao grupo de investidores. A Maxion arrematou o Brinco de Ouro por R$ 105 milhões no último dia 30 de março (30% do valor depositado em juízo), mas a situação ganhou outros capítulos. O Guarani apresentou na terça-feira, com ajuda de Graziano, uma oferta de R$ 81 milhões com intenção de cancelar o leilão. O valor e a abordagem não agradaram os magistrados.

– O Guarani, depois de finalizado o leilão, está mostrando intenção de resolver o caso. Trouxe uma proposta outro dia, mas imaginávamos que seria para pagar todas as dívidas. Veio outro tipo de proposta, que precisa ser vista com muita cautela. Não é uma proposta para quitar toda a dívida. Eles (investidores da Maxion) vieram para ouvir e entender – explicou a juíza.

A Justiça pretende dinamizar o caso. Até o fim da próxima semana, Ana Claudia Torres Vianna deve julgar os recursos apresentados pelo Guarani, que entrou com embargos para cancelar a arrematação. Enquanto isso, o desejo é resolver o processo rapidamente. A empresa, no encontro desta quinta, se mostrou interessada em colaborar com o Bugre – sem dizer se isso inclui bonificações financeiras – e facilitar uma transição. Na visão da magistrada, esse é o melhor caminho para as duas partes.

– Se o clube sinalizar que concorda e desiste dos recursos, vai ser possível que caminhem no mesmo sentido. Tem “n” caminhos para resolver isso. Eles não têm intenção de ser carrasco do Guarani. Querem achar um caminho. É importante que as pessoas entendam que o Guarani tem dívidas que precisam ser pagas. Lamentavelmente, o patrimônio é o Brinco de Ouro. Mas isso não quer dizer que o Guarani vai deixar de existir. Insisti para que eles (investidores) tentem alguma maneira de ajudar.

Sem participar do encontro com a Maxion, os dirigentes bugrinos conversaram com Ana Claudia Torres Vianna em seguida e decidiram não mais se manifestar sobre o caso. O presidente Horley Senna disse que o imbróglio tem “atrapalhado o time em campo”, na disputa da Série A2 do Campeonato Paulista. O assunto fica restrito agora ao departamento jurídico. Segundo o mandatário, o Guarani só se pronunciará caso julgue necessário.

Fonte: GloboEsporte

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