Meu mundo atual é da melhor descoberta de minha vida. Conseguir descobrir o maior tesouro da existência que é ser feliz dentro do cotidiano. Ao deparar com tamanha conquista sentir que não precisa nem de conta bancaria. Se fizermos uma pesquisa iremos constatar que 90% do ser humano são infelizes na sua vida rotineira até mesmo os extremamente bem sucedidos.
Vemos que com avanço da idade a negritude da vida costuma-nos perseguir, mas comigo foi diferente não pedir a suavidade existencial e por isto mantenho firme no pódio da felicidade.
Depois de muitos descaminhos encontrei meu habitat natural, que é a profundidade. Neste universo mim sinto rei. Como uma fonte geradora de águas cristalina que fluem naturalmente mim saciando a sede de bem viver. Em compasso com alegria e despossuidos de desconfortos existenciais que costuma impregnar nosso mundo intimo. É da minha profundidade que alimento meu mundo de fadas reais. Coloco os sonhos nas alturas e sobre as asas do real alcanço racionalmente meus objetivos traçados.
Sabemos que na vida não existem mundos mágicos, mais com robustez da felicidade podemos atingir quase perenidade de uma alegria extasiante. As agruras psicológicas poderão migrar para um mundo bem distante que não seja nosso intimo.
Da profundeza consigo atingir as estrelas e o descompromisso com a infelicidade. A seriedade passa a ser serviçal da alegria, trazendo resultados agradáveis para minha busca insaciável.
Ser profundo não é ser sisudo e nem critico da superficialidade. É sim um buraco imensurável onde devemos plantar nossa felicidade para que os temporais existenciais jorrem água em abundancia, alimentando as seivas, dignificando a felicidade perene.
Dentro da profundidade não devemos ser hospede e sim moradores cativos. Sentimos aliviado e protegido deste mundo louco externo. Devem ser nosso escritório existencial onde despachamos rotineiramente mensagens otimistas para nosso empreendimento em ação.
Hoje ao ser feliz dentro do cotidiano construo sobre ele conquistas épicas, deixando escapulir pela janela da profundidade momentos prazerosos de superficialidade que areja o ambiente de atmosfera encantadora.
JUAREZ ALVARENGA
