O prefeito Pedro Serafim recebeu, na tarde desta quarta-feira, dia 31 de outubro, o prefeito eleito Jonas Donizette, no gabinete do quarto andar do Paço Municipal. O tema da conversa foi a transição administrativa que ocorrerá até o dia 1º de janeiro, quando acontece a posse do novo prefeito.
Ao final de mais de duas horas de reunião, Serafim e Donizette falaram com a Imprensa e explicaram que o primeiro passo do trabalho será a elaboração de um relatório contendo uma visão geral de todos os setores do governo municipal.
O documento será redigido com a participação dos atuais secretários municipais e presidentes de autarquias e empresas, que fornecerão dados organizados sob o enfoque de como cada área estava no início do ano, quando Serafim assumiu, e como está agora, ao final do mandato.
Este primeiro relatório será entregue pelo prefeito a Donizette, que utilizará o conteúdo como base para esquematizar a continuidade da transição. Ele explicou que colocará técnicos da sua equipe, que colaboraram no programa de governo, em contato com os secretários e funcionários municipais para colherem informações complementares, esclarecerem dúvidas e abordarem assuntos pontuais.
A conversa no gabinete foi acompanhada pelo vice-prefeito, Francisco Soares Souza. Também esteve presente o secretário de Finanças, Gílton Pacheco, chamado para fornecer as primeiras informações para Donizette e sua equipe.
Cidade em ordem
Donizette iniciou sua fala à Imprensa agradecendo a acolhida do prefeito. “Fomos recebidos de forma amigável e aberta”, destacou, afirmando que conhece Serafim há muitos anos, porque foram vereadores na mesma época. Tanto Serafim quando o prefeito eleito disseram que “a disputa eleitoral se encerrou na apuração dos votos”.
O prefeito desejou a Jonas Donizette “muito boa sorte porque Campinas precisa e o povo merece”. Pedro Serafim também avaliou que o próximo prefeito encontrará uma cidade com as contas em ordem – “pagamos R$ 350 milhões de dívidas”, destacou -, equacionada financeiramente e com capacidade de investimentos, diferentemente da situação que ele próprio encontrou no início do ano, quando “os buracos não estavam só nas ruas, mas em vários setores da Administração”.
Para Serafim, o próximo prefeito “terá plenas condições para fazer um governo que poderá ser histórico”, situação distinta da que ele próprio enfrentou: “uma cidade em crise, com instabilidade política”. E fez votos de que “a próxima gestão possa entregar ao povo tudo o que foi prometido”.




