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sexta-feira, julho 4, 2025

General Braga Netto está preso em quarto com ar-condicionado, geladeira, armário e TV

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O general de Exército da reserva Walter Braga Netto está preso pela Polícia Federal desde o dia (14/12), em razão das investigações no inquérito que apurou a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do governo legitimamente eleito em 2022. O militar foi ministro da Defesa e da Casa Civil do governo anterior e candidato a vice na chapa derrotada na última eleição presidencial.

A Polícia Federal informou que o mandado de prisão preventiva, além de outros dois de busca e apreensão e uma cautelar diversa da prisão ocorreu contra “indivíduos que estariam atrapalhando a livre produção de provas durante a instrução processual penal”.

 “As medidas judiciais têm como objetivo evitar a reiteração das ações ilícitas”, afirma a nota da Polícia Federal.  

As medidas foram cumpridas nas cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), com o apoio do Exército Brasileiro.

O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que o ministro do STF, Alexandre de Moraes, determinou a prisão a pedido da Polícia Federal após parecer favorável da Procuradoria Geral da República. O ministro também autorizou busca e apreensão em relação a ele e ao coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor do general.

De acordo com o STF, ambos são suspeitos de envolvimento em tentativa de golpe de Estado e de obstrução de Justiça por tentar atrapalhar as investigações sobre o episódio.

Em nota, o Supremo detalha que a Polícia Federal apontou “fortes e robustos elementos de prova” que demonstram a participação ativa do general Braga Netto na tentativa de pressão aos comandantes das Forças Armadas para aderirem à tentativa de golpe.

Segundo a Polícia Federal, o general também teria atuado para obter informações sobre a delação premiada de Mauro Cid e na obtenção e entrega de recursos financeiros para execução de monitoramento de alvos e planejamento de sequestros e, possivelmente, homicídios de autoridades.

Ao analisar pedido da Polícia Federal, o ministro Alexandre de Moraes apontou que as investigações da operação Contragolpe e depoimentos do colaborador Mauro Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demostrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”.

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