O candidato e deputado federal Guilherme Boulos acionou o Ministério Público do Estado de São Paulo no sábado, 12, cobrando a atuação urgente da Prefeitura e da Enel para que atendam a população de mais de 2,1 milhões de pessoas, que ficaram sem luz na capital e Grande São Paulo após o temporal de sexta (11).
Milhares de famílias seguiam sem energia na noite de domingo e tentavam lidar com as perdas. Sete pessoas morreram no Estado.
Morador do Campo Limpo, uma das principais áreas afetadas na capital, Boulos passou o fim de semana percorrendo os bairros atingidos e dialogando com a população. Ele também conversou com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que suspendeu as férias para lidar com o problema.
O ministério cobrou mais uma vez o presidente da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, Sandoval Feitosa (indicado pelo governo Bolsonaro), para tomar providências imediatas contra a Enel. “Será que o Ricardo Nunes vai cobrar do seu aliado atender o pedido e romper o contrato com a Enel ou vai continuar fugindo da responsabilidade?”, disse Boulos.
A solicitação ao MP pede que a conduta da Prefeitura e da Enel na gestão da crise seja investigada, além da apresentação de um plano efetivo de emergência, aplicação de multa de R$ 50 milhões por dia de apagão contra a empresa e ressarcimento dos danos aos paulistanos, entre outras iniciativas.