Derivados como queijo (5,28%), manteiga (5,75%) e leite condensado (6,66%) também avançaram em julho. Outros destaques: a melancia subiu 31,26%
A inflação dos alimentos, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atingiu 14,72% no acumulado de 12 meses, de julho do ano passado a julho deste ano. E os preços da comida continuam subindo sem parar.
A deflação de 0,68% em julho, provocada pela queda nos preços dos combustíveis, não mudou em nada o apertado orçamento familiar dos trabalhadores de trabalhadoras mais pobres, que têm menos recursos financeiros para enfrentar a alta dos preços, em especial de produtos de primeira necessidade.
Segundo a última Pesquisa de Orçamento Familiar, divulgada pelo IBGE em 2019, as famílias que ganhavam até R$ 1,9 mil gastavam mais de um quinto (22%) de sua renda com alimentação. Já entre as pessoas com a renda mais alta, os gastos com comida representavam 7,6% do orçamento.
E o grupo alimentos e bebidas foi o que registrou a maior alta de preços em julho. Só o leite longa vida subiu 25,46% no último mês. Em junho a alta havia sido de 10,72%.
Derivados como queijo (5,28%), manteiga (5,75%) e leite condensado (6,66%) também avançaram em julho. Outros destaques: a melancia subiu 31,26%,
Os alimentos pesquisados no IPCA que registraram variações acima de dois dígitos no acumulado de 12 meses até julho foram:
- Mamão: 99,39%
- Melancia: 81,6%
- Cebola: 75,15%
- Morango: 73,86%
- Batata-inglesa: 66,82%
- Leite longa vida: 66,46%
- Café: 58,12%
- Pepino: 53,18%
- Manga: 47,51%
- Alface: 38,65%
- Cenoura: 37,82%
- Maracujá: 36,70%
- Banana: 35,71%
- Feijão: 28,57%
- Óleo: 26,33%
- Açúcar: 21,9%
- Farinha: 19,94%
- Manteiga: 19,74%
- Pão: 16,95%