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sexta-feira, setembro 20, 2024

Kalamata lança quatro CDs com cravo, ‘viola brasileira’, sax e mix de MPB, jazz e erudito

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Sinônimo de música brasileira de qualidade, erudita ou popular, a Kalamata, de Campinas, está lançando quatro novos CDs, que traçam um panorama eclético de boa parte da melhor música instrumental brasileira da atualidade.

 

Trata-se dos CDs:

 

‘Contos Instrumentais’, com o duo de cravo e viola brasileira, formado pela cravista Patrícia Gatti e pelo violeiro Ricardo Matsuda;

‘Do Corpo à Raiz’, do premiado violeiro e pesquisador Ivan Vilela;

‘Mané Silveira Quinteto’, do reconhecido saxofonista homônimo;

– ‘Mercado Paulistano’, do grupo Ipê Amarelo, que faz música instrumental, misturando MPB com pitadas de jazz e erudito.

 

Conheça os quatro novos CDs da Kalamata:

 

 

‘Contos Instrumentais’, da cravista Patrícia Gatti e do violeiro Ricardo Matsuda:

(clique e baixe MP3 de uma faixa do CD)

CD que traz a união instrumental inusitada de dois instrumentos bem diferentes, mas com muito em comum: o cravo típico da música erudita e a viola brasileira. São cordas pinçadas (o cravo) e cordas dedilhadas (a viola).

 

A façanha é do duo formado pela cravista Patrícia Gatti, que vem resgatando – e atualizando! – a linguagem do cravo no Brasil, e pelo violeiro Ricardo Matsuda, um dos mais atuantes da música instrumental brasileira – e que assina todas as composições desse CD.

 

O trabalho é fruto do projeto de mesmo nome – “Contos Instrumentais” – que foi selecionado pelo edital do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), da prefeitura local, para circular por quatro pontos culturais da cidade com apresentações e oficinas musicais gratuitas e abertas ao público.

 

A obra provoca uma inovadora interação entre esses dois instrumentos musicais – o cravo e a viola caipira – que vêm de diferentes culturas. O objetivo é justamente dissipar as fronteiras entre a música erudita e a música popular.

 

´Contos Instrumentais’ leva música sem barreiras para locais novos”, resumiu a cravista Patrícia Gatti, uma das responsáveis pela atualização desse instrumento histórico, o cravo, que na busca por novas sonoridades já participou do CD “Mexericos da Rabeca”, com músicas de José Eduardo Gramani, além de participações no CD do grupo Bate Lata e do grupo Anima.

 

E o violeiro do primeiro time da música brasileira, Ricardo Matsuda, que também atua como arranjador e compositor. Tanto que já trabalhou em produções com Paulo Jobim, Guinga, Toninho Horta, entre outros.

 

 

‘Do Corpo à Raiz’, do violeiro Ivan Vilela:

(clique e baixe MP3 de faixa do CD) 

Novo trabalho da extensa discografia de mais 13 CDs dessa “locomotiva brasileira”: o premiado violeiro, professor e pesquisador Ivan Vilela que, entre outras coisas, já tocou na Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal, é diretor e arranjador da Orquestra Filarmônica de Violas e professor da Universidade de São Paulo (USP).

 

Nesse CD, Ivan mostra a trilha sonora elaborada para o ballet da “Cia. Dança Vida”, que mescla cultura tradicional com modernidade. A maioria das faixas é composta pelo próprio violeiro, mas há também participações especiais de Anderson Baptista e Jehovah Amaral.

 

Ivan Vilela é um dos mais atuantes educadores da música genuinamente brasileira. Exemplo disso é seu trabalho como idealizador da ONG Núcleo da Cultura Caipira e responsável pelo projeto de criação de um curso superior de música que utiliza uma metodologia brasileira de ensino – proposta inédita no Brasil, concebida a pedido da Universidade de Taubaté.

 

Além de professor da Universidade de São Paulo, Ivan vem atuando em diversos festivais de música e aplicando seminários sobre Cultura Popular Brasileira, Harmonia Modal, Estética e História da MPB e Viola Caipira.

 

Consultor musical do Museu da Pessoa no projeto de criação do portal sobre o Clube da Esquina (2004), idealizou e coordenou o seminário Caipira Cultura, identidade e mercado, no Instituto e Artes, na Unicamp (2003), e o Prêmio Syngenta de Música Instrumental de Viola (2004 e 2005).

 

Trabalha como pesquisador há vinte anos, enfocando manifestações da cultura popular em Minas Gerais e interior de São Paulo. Já compôs, por exemplo, a Ópera Caipira Cheiro de Mato e de Chão, a partir do libreto de Jehovah Amaral.

 

 

‘Mané Silveira Quinteto’, com Mané Silveira e quinteto:

(clique e baixe faixa em MP3 do CD)

“Suas composições fluentes entusiasmam e deixam no ar a expectativa de suas próximas realizações”, resumiu Paulo Moura, na apresentação do CD “Sax sob as árvores” (Camerati), de 1993 – indicado ao prêmio Sharp – do saxofonista compositor e arranjador Mané Silveira.

 

Trata-se de um músico que, desde a década de 80, constrói uma das mais sólidas carreiras desse popular instrumento, o sax. Tanto na música nacional – pois já trabalhou com artistas como Arrigo Barnabé, Johnny Alf, Nelson Ayres, Roberto Sion, Eduardo Gudin, Naná Vasconcelos, Grupo Pau Brasil, Dori Caimmy, Guinga, Chico Saraiva, Raul de Souza, entre muitos outros – como na carreira internacional, em apresentações com o compositor japonês Seigen Ono nos festivais de Montreux, na Suíça, no Time Zones, na Itália, e no Pori Jazz Festival, na Finlândia. Em julho de 2009 tocou com o pianista dinamarquês  Thomas Clausen, um dos expoentes do jazz de seu pais, no Copenhagen Jazz Festival e em mais quatro cidades da região.

 

Isso sem contar o grupo Pé Ante Pé e grupo Freelarmônica, que fizeram parte da efervescência instrumental da década de 80, em São Paulo, a Orquestra Popular de Câmara – com a qual se apresentou no Festival Miami 99 pela University of Miami School of Music – e o Trio Bonsai, cujo CD “Bonsai Machine” foi considerado “um primor” por ninguém menos que Roberto Sion.

 

Pois neste novo CD, “Mané Silveira Quinteto”, ele mostra mais uma vez suas composições, um dom que levou Nelson Ayres a pronunciar a seguinte frase: “Além de ser um dos grandes saxofonistas brasileiros, hoje o Mané vai mostrar um outro dom seu que é o da composição…”, na apresentação do programa “Especial Mané Silveira” levado ao ar pela TV Cultura.

 

Dessa vez, o irrequieto saxofonista traz um toque inusitado: um quinteto que mistura piano (Tiago Costa, que traz no currículo Maria Rita e Bocato) com viola caipira e violão (com Ricardo Matsuda, ex-integrante do Grupo Anima), além do contrabaixo acústico (de José Alexandre Carvalho, do grupo Havana Brasil) e a bateria (de Cleber Almeida, que já tocou até com o mago Hermeto Pascoal).

 

Novos temas como “A Dança do Arminho”, “A Marcha dos Sons” (feita para o evento Um Sopro de Brasil, do Sesc), “Viagem a Saturno” (originalmente escrita para orquestra sinfônica) “Choro para Omara”, entre outros, foram revisitados e fazem parte desse caleidoscópio sonoro.

 

 

 

‘Mercado Paulistano’, com o grupo Ipê Amarelo:

(clique e baixe faixa em MP3 do CD)

Primeiro CD desse quarteto instrumental que faz música brasileira, mas com toques de jazz e erudito. Trata-se do grupo Ipê Amarelo formado pelos experientes músicos Ana Amélia Wingeter (flauta), Régis Gomide (piano), Valgério Gianotto (contrabaixo) e Jayme Pladevall (bateria). No repertório, composições inéditas e feitas sob medida para o quarteto.

 

É o caso das peças de Edmundo Villani-Côrtes (Mercado Paulistano, Cinco Miniaturas Brasileiras e Ipê Amarelo), um dos mais importantes compositores da música brasileira contemporânea.

 

E também as composições de Ricardo Matsuda (O Pescador e a Estrela do Mar, dedicada a Dorival Caymmi e sua mulher Stela Maris), assim como as de Sérgio Freitas (Valsa em Lá para Pessoas Daqui) e de Vitor Caffaro (Cortesia) – nomes conceituados da nova safra de compositores.

 

O grupo Ipê Amarelo surgiu na montagem do Quarteto para a Suite for flute and piano jazz (Suíte para flauta e piano jazz), do compositor francês Claude Bolling – uma das peças emblemáticas do século XX.

 

A partir dessa integração, os músicos decidiram ampliar suas possibilidades musicais. E o nome do quarteto, além de fazer referência à árvore símbolo do Brasil, reverencia o título da composição de Villani-Côrtes dedicada ao grupo.

 

Vendas exclusivas pelo site:

 

As vendas dos CDs ocorrem inicialmente pelo tel. (19) 3202-5407. Em breve, também pelo site www.kalamata.com.br, que disponibiliza outros títulos já lançados anteriormente.

 

Criada em 2005, a Kalamata é um selo independente da Direção Cultura (www.direcaocultura.com.br), produtora de eventos culturais de Campinas, uma das mais atuantes do Brasil, que em mais de dez anos já produziu dezenas de espetáculos de música e artes cênicas, além de diversos CDs.

 

O selo visa lançar intérpretes, compositores e arranjadores da mais fina flor da música genuinamente brasileira, com ênfase na música instrumental, popular e erudita.

 

Realização:

 

Direção Cultura Produções

www.direcaocultura.com.br

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