Joaquim Egídio trocou de gestor pela terceira vez. Isso, em três meses. Quem está atualmente no cargo é Marco Vicentini (PDT). Com 61 anos de idade, integra uma família tradicional no distrito e já foi Subprefeito, de1997 a 2000. O convite para o cargo veio do atual Prefeito de Campinas, Pedro Serafim (PDT), que já conhece o trabalho de Marco, uma vez que trabalhou na Secretaria de Cultura.
Vicentini pretende ter contato frequente com a população local, por meio de reuniões que promovam a troca de ideias e também discussões sobre as possíveis soluções dos problemas que afetam a região. “A subprefeitura está de portas abertas para ouvir as pessoas e garantir a sustentabilidade do distrito. Levarei todas as questões que afetam Joaquim aos Secretários e Prefeito de Campinas, solicitando soluções em curto, médio e longo prazos, dependendo da urgência”, diz.
Entre os principais problemas levantados de imediato pelo Subprefeito está a péssima qualidade das estradas rurais, que precisam de manutenção com urgência, especialmente nesse momento de volta às aulas. “Precisamos ainda de mais segurança nos trechos rurais, com o auxílio da Guarda Municipal. Por útil, é precisamos trabalhar junto com Sousas, dividindo os equipamentos de manutenção”, afirma.
Equipe
A Subprefeitura de Joaquim Egídio, que já teve 42 colaboradores, hoje é formada por quatro pessoas voltadas aos serviços operacionais, como o manuseio de máquinas, por exemplo e ___ internos.
Revitalização
A praça Reinaldo Dias Lemos está em processo de revitalização, conforme a Lei nº 10.704 de 4 de Dezembro de 2000, e com o apoio do empresário do ramo de gastronomia, Pedro Oliveira, que fez uma doação de plantas, como flores, árvores e grama. Porém, a documentação referente à doação da área ainda não está pronta.
Espaço público versus bares
O órgão de Serviços Técnicos Gerais (SETEC) autoriza os bares a colocarem mesas nas calçadas conforme o Decreto 15.438/2006 que estabelece o espaço mínimo de 1 metro dedicado aos pedestres. É necessário ainda que o estabelecimento pague a quantia de R$169,80 mensais pelo uso do lugar. Atualmente, um bar possui autorização para utilizar o passeio com mesas e cadeiras.
A assessoria de imprensa da SETEC informou que a fiscalização é feita em toda a cidade e que os abusos podem ser relatados por meio de denúncias, pelo telefone 3734-6132. O Subprefeito, por sua vez, disse que vai entrar em contato com o órgão para reforçar a questão da fiscalização.
Carnaval
Vicentini está preocupado com a segurança e infraestrutura do distrito durante o período de Carnaval. Por isso, ele vai se reunir com a comissão responsável pelo evento, a fim de solucionar quaisquer dúvidas e empenhar-se em medidas preventivas.
Lixeiras públicas
A coleta de lixo de Joaquim Egídio é realizada pelo Departamento de Limpeza Urbana (DLU). Porém, o Subprefeito soube que existe uma verba disponibilizada pela Petrobrás, a fim de trocar as lixeiras por containers e ainda produzir folhetos informativos sobre o lixo à população. Vicentini prometeu consultar o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental (CONGEAPA) para saber mais sobre o projeto.
Estradas Rurais
A manutenção das estradas rurais de Joaquim Egídio será feita com pedra britada, já que elas não podem ser asfaltadas por fazer parte da Área de Proteção Ambiental (APA). Com isso, será necessário construir um baloá (curvatura lateral localizada logo acima da estrada) e abrir sangrias para a água escorrer. Além disso, será preciso produzir um tanque para evitar que a água infiltre na terra e, consequentemente, cause a erosão. Para a realização do serviço, os proprietários das fazendas devem fornecer uma autorização. Lembrando que esse trabalho não pode ser realizado no período de chuvas e que as regiões mais críticas de Joaquim Egídio são a fazenda Santa Maria e a estrada que liga Joaquim à Dom Pedro I e também ao Observatório Municipal de Campinas Jean Nicolini.
Interdição
Desde outubro de 2011, a ponte Rio Jaguari está interditada para a passagem de caminhões. O engenheiro civil da Subprefeitura, Antônio José Paes, juntamente com o secretário de obras Osmar Costa e o ex-Subprefeito Amarildo Silva estiveram no local e constataram problemas estruturais. O caso está sendo acompanhado pelo engenheiro, que afirma a impossibilidade de resolver o problema somente com a equipe local. “Precisamos do apoio da Secretaria de Obras e não há previsão para o início do trabalho”, reclama.
