Uma obra na Estrada do Bonde, próximo à Rua Maneco Rosa, gerou reclamações por parte da população sousense. A terra removida pela empreiteira contratada pela Sanasa foi acumulada às margens da estrada e, em caso de chuvas, tal terra pode escoar para o rio Atibaia, assoreando-o.
O empresário Gilmar Pinton, que defende o uso da estrada para a prática esportiva, alertou que sem uma vegetação adequada para “segurar” tal terra, o assoreamento é eminente. Para ele, os responsáveis pela obra estão colocando o rio em risco.
A Sanasa, por meio de sua assessoria de imprensa, esclareceu que a obra feita na Estrada do Bonde ainda não está terminada. Parte da terra será usada na reconstrução do solo danificado durante as obras. Além disso, acredita que a empresa contratada, Saenge, está tomando todos os cuidados necessários.
Mesmo assim, serão enviados engenheiros para verificar as condições da obra, uma vez que, segundo a assessoria de imprensa da empresa, o cuidado com as águas é prioridade da Sanasa.
A obra realizada é a passagem de um coletor de esgoto, que pega os dejetos de Joaquim Egídio e os leva para a estação de tratamento em Nova Sousas, e deve ser concluída até o fim do ano.