O Ponto de Cultura Maluco Beleza oferece no dia 10 (segunda-feira), das 10h às 16h, Oficina de Artes Plásticas. A atividade é aberta para participação dos usuários da saúde mental de Campinas. Ao todo são 20 vagas e as inscrições podem ser realizadas pelo fone 37588615, com Renan. O oferecimento da atividade é uma gentileza do Pontão de Cultura Instituto Olga Kos de Inclusão Cultural, de São Paulo. A equipe responsável pela oficina é formada por um pedagogo, um psicólogo, um artista plástico e um fotógrafo que trabalham no Pontão.
A oficina de artes plásticas do Pontão de Cultura Instituto Olga Kos faz parte do projeto Pintou a Síndrome do Respeito. O projeto contempla, além do Maluco Beleza em Campinas, outros pontos de cultura nas cidades de Osasco e São Paulo. No dia 3 de dezembro, o Pontão Olga Kos promove uma Mostra Artística, para apresentar e premiar 10 trabalhos entre as obras produzidas ao longo do projeto.
Desde sua criação em 2002, o objetivo do projeto é diminuir o preconceito relativo à loucura, mostrando novas possibilidades de tratamento e de convivência com as diferenças e com os diferentes. O programa é o resultado de uma parceira entre o Serviço de Saúde Dr. Cândido Ferreira e a Rádio Educativa de Campinas.
No ano de 2008 o projeto foi reconhecido pelo Ministério da Cultura como Ponto de Cultura, legado à Prefeitura da cidade de Campinas. Desde então, as ações de rádio estão se ampliando. Além de vários cursos de capacitação destinados aos usuários da saúde mental e comunidade, um estúdio e uma sala de inclusão digital foram instalados no Cândido. No final de 2009, o projeto foi selecionado entre os 300 Pontos de Cultura do Estado de São Paulo e transformou-se no Ponto de Cultura Maluco Beleza “RÁDIO TRUPE”, promovendo Oficinas de Audiovisual, em parceira com a Associação Cornélia Maria Elizabeth Van Hylckama Vlieg.
Em 1990, a partir da parceria com a prefeitura de Campinas, inúmeras transformações começam a ocorrer no Cândido Ferreira, como a constituição de alas mistas e a realização de assembleias de usuários. Ao longo dos anos 90, várias iniciativas começaram a apontar rupturas com o modelo tradicional, entre elas as moradias extra-hospitalares, o Hospital-Dia e o Núcleo de Oficinas de Trabalho (NOT). A desospitalização se tornou um processo irreversível, que avançava a cada ano.
A partir de 2000, a criação dos Caps e Centros de Convivência marcam uma nova forma de tratamento em Saúde Mental, com base no convívio social e familiar, tendo como eixos fundamentais a promoção dos direitos humanos e a valorização da cidadania. Atualmente o Cândido Ferreira gerencia quatro Caps, três Centros de Convivência, 12 Oficinas de Trabalho, 29 Residências Terapêuticas e um Núcleo de Retaguarda em Campinas.