A Polícia Federal concluiu nesta segunda-feira (4) investigação que apurava ameaças e perseguições contra familiares do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A apuração teve início após uma série de correspondências eletrônicas terem sido encaminhadas ao trabalho da esposa do ministro da Suprema Corte, a partir de 25 de abril deste ano.
Foram realizadas as diligências necessárias, com autorização judicial, e verificou-se que os e-mails, um total de 41, teriam sido enviados por dois irmãos, um deles militar da Marinha do Brasil.
Para perpetrar a ação, eles criaram duas contas de e-mail e, a partir destas, diversas outras, com intuito de encobrir quem de fato praticava os crimes.
Segundo o resultado das investigações, os indiciados, com emprego de grave ameaça, buscaram atingir o ministro do STF para, assim, restringir o exercito da atividade jurisdicional, caracterizando o crime de abolição ao Estado Democrático de Direito, cuja pena prevista no artigo 359 L do Código Penal é de reclusão, de quatro a oito anos, sem prejuízo das sanções previstas para os crimes de ameaça e perseguição, os quais estão sendo apurados em procedimento próprio.
Segundo a imprensa, a investigação da PF identificou o fuzileiro naval Raul Fonseca de Oliveira e seu irmão, Oliverino de Oliveira, como autores do crime. Eles teriam enviado e-mails com ameaças ao ministro.
Com informações da PF