O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, anunciou nesta quarta-feira, dia 22 de julho, em transmissão ao vivo na internet, que o Hospital de Campanha deve começar a ser desmontado em meados de agosto. O hospital foi montado na sede dos Patrulheiros pelos Expedicionários da Saúde e conta com 84 leitos de retaguarda. A gestão e o custeio são da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar. Os atendimentos são feitos por uma empresa contratada.
“A desmobilização não será feita de forma integral. Será em etapas e de forma responsável, em meados de agosto. Será feito porque começamos a perceber que existe essa possibilidade. Até lá vamos poder acompanhar a ocupação. Isso também faz parte da economicidade. Vamos cuidar da vida das pessoas, mas sem desperdiçar dinheiro público. Caso seja necessário, poderemos reativar esses leitos rapidamente”, explicou o prefeito.
De acordo com o presidente da Rede Mário Gatti, Marcos Pimenta, o motivo de iniciar a desativação é o fato de Campinas ter atingido uma estabilização na ocupação de leitos de retaguarda.
Pimenta afirmou está acompanhando a situação diariamente, há mais de uma semana. “Temos mapeado que não há uma pressão pelos leitos de retaguarda. Então, começamos a pensar da desmobilização e a primeira unidade programada é o Hospital de Campanha”, explicou. Ele ressaltou que a rede acompanha a ocupação na cidade diariamente e a medida só será tomada se a situação estiver como a apontada até agora.
O Hospital de Campanha foi aberto em maio, com 36 leitos de retaguarda. Posteriormente foi ampliado para 54 e depois para 84. A unidade atende pacientes de baixa e média complexidades.