O Loteamento Caminhos de San Conrado recebeu no dia 9, o Capitão Márcio Massarente do 12º Batalhão para palestra do Programa Vizinhança Solidária. Implantado desde outubro do ano passado, o Vizinhança Solidária saiu da teoria e foi para a prática, e já obtém excelentes resultados na prevenção de roubos e furtos. Hoje, faz parte do programa mais de 400 moradores residentes no loteamento.
A intenção das autoridades policiais e dos moradores é reforçar a segurança no maior condomínio de Campinas, além de orientar em situações de perigo. Para aderir ao programa, o proponente passa por sistema criterioso de avaliação, além de seus antecedentes criminais checados pela Polícia Militar, e por fim, apresentam comprovante de endereço. Somente após esse processo, o morador é incluído no grupo de WhatsApp, e pode participar das comunicações recebendo informações dos tutores em situações de alerta e perigo nas quatro zonas identificadas nas cores amarelo, vermelho, verde e azul.
Para o Capitão Massarente, a segurança envolve planejamento e informação. “O morador precisa se envolver e discutir a questão de segurança junto com as polícias. Precisamos criar a cultura de ajudar com informação. Nas operações policiais precisamos das características do bandido, como cor da roupa, placa de veiculo, tipo de cabelo, cor da pele, tatuagem, cicatriz, cor dos olhos”, afirma.
Massarente orienta a não reagir à surpresa do assalto. “O motorista hoje dirige olhando o whatsApp, ouvindo música, e não fica atento a atividades suspeitas em seu entorno. Outro exemplo, quando o morador ver um veiculo com quatro pessoas e achar estranho, ou porque nunca viu a pessoa no bairro, deve colocar a informação no grupo do whatsApp. Se o vizinho estiver chegando em casa e recebe essa informação, dá volta e não estaciona. É preciso rapidez nas informações e acionar imediatamente o 190”, afirmou o Capitão.
Segundo ele, a taxa de homicídio em Campinas vem caindo nos últimos 10 anos, mas os roubos vêm aumentando. “É preciso tomar cuidado com a ‘saidinha’ de banco, andarilho nas ruas e praças, terrenos com mato alto. A comunidade precisa trazer os problemas dos bairros levar nas reuniões do CONSEG e cobrar ações.