Na última quinta-feira, dia 14, Sousas foi surpreendida com a desativação do posto da Polícia Militar. A base da PM funcionava na rua Humaitá há cerca de 40 anos. Segundo moradores, nem os policiais que trabalhavam no local sabiam que o posto policial seria desativado.
Os moradores demonstravam indignação: “Saíram daqui na surdina. De manhã chegou o caminhão e o camburão e levou todos os móveis embora”. Eles ainda denunciaram a falta de estrutura da policia no local: “Aqui tinha só uma viatura pra rodar aqui e no Flamboyant”. Eles também disseram que a saída da PM do prédio foi motivada pela estrutura do prédio: “Quando chovia, chovia lá dentro, mas era só problema do telhado mesmo. A prefeitura sabia do problema e não fez nada. Ali é um prédio tombado, então é de responsabilidade da prefeitura. Os moradores se mobilizariam e doariam os materiais, o subprefeito sugeriu então de por mão de obra de presos e não foi aceito”.
O comerciante Armando José Precaro, dono de uma loja especializada em materiais de construção, mostra indignação com o fechamento do posto policial: “Tudo pode ser feito antes, não foi feito… agora vêm desculpas daqui, desculpas dali. Isso não pode acontecer numa comunidade: Deixar à mercê do bandido”.
O Jornal Local procurou o CONDEPACC (Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas) que apenas informou que realmente o prédio onde funcionava a base da Polícia Militar é tombado. Tentamos obter maiores informações, mas fomos aconselhados a tentar novamente na 2ª feira.
O subprefeito de Sousas, Lucrécio Raimundo da Silva, disse que se reuniu com o CONDEPACC para resolver a questão, que esperavam a ajuda dos moradores e que também foi surpreendido com a desativação do posto policial.
A Polícia Militar foi procurada para dar sua posição oficial, e por meio de sua assessoria de imprensa, orientou o Jornal Local a enviar um e-mail com as perguntas referentes ao caso. Aguardamos a resposta.