Na última edição do projeto, que ocorreu em Gana, na África, os participantes criaram um protetor de mamilo que diminui as chances de transmissão do vírus HIV entre a mãe e o bebê. Para a zona rural do país, os participantes do IDDS criaram um carregador de celular de baixo custo movido à energia de bicicletas. De acordo com a organização, estima-se que 90% dos profissionais de tecnologia e design dedicam seus esforços criativos ao desenvolvimento de produtos voltados aos 10% mais ricos da população mundial.
Dentre as tecnologias pensadas pela equipe, estão: horta vertical com processo de gotejamento, um sistema compacto para produção de plantas ornamentais e produção de módulos para encaixe nos telhados das casas que serão utilizados para plantio.
Foram formadas oito equipes de cinco pessoas cada. Além da comunidade Dois Palitos, os grupos atuam no Bairro dos Freitas, em São José dos Campos; e no Jardim Keralux, na zona oeste da capital.
O nicaraguense Mauro Perez, engenheiro eletromecânico, que também atua em Embu das Artes, faz parte do grupo que irá pensar soluções para o problema do endividamento financeiro. “Ainda estamos construindo as propostas, mas uma das soluções pensadas, inicialmente, foi criar um banco popular, administrado pela própria comunidade”, adiantou Mauro. Já Lucas Torres, estudante de engenharia mecatrônica da USP de São Carlos, está trabalhando o tema do saneamento no Bairro dos Freitas.





