“Stratosamba” propõe uma roupagem diferente para o samba, gênero acústico e que passa, com o trio, a ser elétrico e valvulado, lembrando a sonoridade clássica do blues, surf music e country dos anos 50 e 60. É como se tivéssemos que fazer um pequeno exercício de imaginação para se pensar Cartola, por exemplo, como um guitarrista do Blues, Adoniram como um ídolo do Surf Music e Nelson Cavaquinho como um mestre de country music. Outro diferencial da proposta é que por ter uma formação de blues (baixo, bateria e guitarra), talvez faça com que parte do público que antes não se atraísse tanto por samba, acabe se abrindo para conhecer mais a respeito nessa nova formação.
O trabalho consiste em fazer sambas clássicos na guitarra elétrica. A guitarra assume o papel de um piano, fazendo a melodia e acompanhamento ao mesmo tempo. O que torna o resultado inédito, original e inovador. A apresentação tem em torno de 1h30 e a plateia é informada das curiosidades, peculiaridades e fatos históricos do samba. Desse modo temos uma apresentação que de maneira leve e divertida se confunde com uma aula de “História do Brasil”.
O Stratosamba propõe um resgate do samba, um gênero musical legitimamente brasileiro, acústico e de caráter popular, que agora ganha um novo formato instrumental, elétrico e com uma arregimentação que remete ao blues americano. A partir de uma seleção de sambas clássicos de 1928 à 1982, foram feitos arranjos instrumentais para o Power Trio. Os grandes clássicos do samba ganharam uma nova sonoridade: Stratosamba. O mais brasileiro de todos os ritmos, em um instrumento que mudou a história da música.
O grupo se formou a partir de uma oficina de ritmos brasileiros com André Marques (Hermeto Pascoal) em 2016. O maior interesse em comum é a paixão pela música instrumental brasileira. O grupo se diferencia por fazer samba de raiz instrumental. Estando todos ligados à música instrumental, esse samba de raiz, mas com sonoridade de blues, se assemelha bastante a um trio de jazz. O Stratosamba homenageia grandes compositores do samba como Ismael Silva, Wilson Batista, Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Nelson Cavaquinho e Paulinho da Viola.
Edu Negrão, idealizador e arranjador do Stratosamba é compositor premiado em 2002 pelo prêmio BDMG de Minas Gerais e também eleito pelo público como favorito no festival de Blues Jazz de Guaramiranga em 2003, pelo show do CD Tempo Bom, mesmo Cd lançado em NY pela gravadora Apria Records. Em Roma, tocou com Eddy Palermo e Rosália de Souza e apresentou-se no Bowery Poetry Club (NY). Possui três discos autorais, Tempo Bom (2002), Apria Records(NY) e Tratore;
Vem Ver (2005), Nicolosi Produziones (Milão) e Tratore; e
Verdenovo (2009), Tratore.
André Souto é baterista formado em licenciatura em música pela USP, atua no cenário musical de São Paulo desde 1995 em grupos como o Tupizando e Stratosamba. Tem se apresentado em teatros de SP e RJ, Sesc Ribeirão Preto e Catanduva, Festival de inverno de Paranapiacaba, Em 2004 foi finalista do Cascavel Jazz Festival e em 2002 foi finalista da 12ª Mostra Nascente de Talentos.
André Salmerón ingressou em 1996 na Universidade Livre de Música. Foi baixista do grupo Forró Camará e Cordel do Fogo Encantado. Em Barcelona foi baixista no grupo Nego Kbça com apresentações no Festival Brasil Noar e Fiesta de Grácia. Com o grupo Forró aFiado, tocou no Teatro Llantiol e no Festival Pedrera de Nit, na obra de Gaudi. Atualmente é baixista do Tupizando e Stratosamba.
Ouça:
Serviço
Stratosamba
03 de dezembro, domingo, às 20h
Rabeca Cultural
Av. Dona Maria Franco Salgado, 250, Sousas, Campinas.
Preço único R$ 40,00.
Garanta o seu ingresso antecipadamente até às 17h do dia 03 de dezembro, domingo, apenas pelo whatsapp 19 997206186.
Crianças de até 12 anos pagam meia entrada. Não devolvemos valor do ingresso; Certifique-se de que haja ingressos antes de comprar. Venham agasalhados, Sousas nunca se sabe.
Aceitamos cartões de débito
Serviço de bar da Rabeca Cultural
