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sábado, setembro 21, 2024

Rio Atibaia já sofre com a seca e pedras já aparecem

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Já é visível a estiagemque assola o Rio Atibaia. O baixo nível de água do rio, que abastece 95% da cidade começa a preocupar.

Após quase 60 dias sem chover, as pedras já começam a aparecer às margens do Rio Atibaia. Se não melhorar as condições dos mananciais poderemos ter uma nova crise hídrica pior que a de 2015.

Segundo dados do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), choveu muito pouco na chamada estação das águas compreendida entre outubro de 2013 a março de 2014. Nesse período a média foi de mil milimetros quando era esperado ao menos o dobro de águas nesta fase.

De janeiro a setembro desde ano a seca foi mais violenta e castigou a lavoura e prejudicou os mananciais quando choveu 499 mm quando o esperado seria 1,2 mil mm. Como consequência houve baixa dos reservatórios destinados ao depósito de água para o consumo humano e aumento da pratica de irrigação na agricultura.

Em Campinas, o esperado para outubro era de 120 milímetros, mas só choveu 17 mm até o dia 28 de outubro. Já nos três primeiros dias de novembro choveu.

De acordo com o Cepagri da Unicamp, persistem as condições de sol,  há expectativa de chuva fraca. A umidade relativa do ar está abaixo de 30%, podendo entrar em estado de atenção ou alerta. Há possibilidade de formação de nevoeiros nas primeiras horas do dia, próximo a rios e lagos.

 

Vazão do Cantareira
O aumento na liberação de água do Cantareira não melhorou a situação do Rio Atibaia responsável pela maior parte do abastecimento de Campinas, e que vinha enfrentando quedas sucessivas na vazão. No dia 11, o rio estava 11,32 m3/s, praticamente a mesma vazão do dia 6, quando a liberação foi iniciada. A média registrada ficou em 2,64 m3/ no pico da crise hídrica, e éconsiderado risco de racionamento quando atinge 4 m3/. O sistema Cantareira também registrou quedas sucessivas ficando em torno de 18% da sua capacidade.

Qualidade do ar
O monitoramento da qualidade do ar na cidade de Campinas teve início na década de 1980, com a instalação de uma estação manual de medição de fumaça. Desde 2000, a CETESB opera na região central da cidade uma estação automática de monitoramento da qualidade do ar, na qual são medidas as concentrações de partículas inaláveis – MP10 e monóxido de carbono – CO, com o objetivo de avaliar a concentração destes poluentes em local mais impactado pelas emissões veiculares das vias do entorno. Em 2015, foram inauguradas mais duas estações automáticas de monitoramento da qualidade do ar na cidade, uma no bairro de Vila União e outra no Taquaral.
A qualidade do ar é influenciada diretamente pela distribuição e intensidade das emissões de poluentes atmosféricos, pela topografia e pelas condições meteorológicas reinantes.

 

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