Na semana em que o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou o julgamento do novo pedido de liberdade do ex-presidente Lula para a próxima terça-feira (4), a para verificar as condições do ex-presidente Lula, mantido preso político desde abril.
O novo pedido de habeas corpus foi apresentado pela defesa do ex-presidente depois que Moro aceitou o convite para ser ministro da Justiça do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL). A defesa de Lula apontou parcialidade de Moro na condenação do ex-presidente dentro no âmbito da Operação Lava Jato e na condução de outros processos. Para diversos órgãos internacionais de imprensa, Moro foi recompensado. Condenou Lula para impedi-lo de se candidatar e ser eleito presidente, como indicavam todas as pesquisas de intenção de votos, sem provas para eleger Bolsonaro.
Quanto à nova diligência, requerida pelo senador Paulo Rocha (PT-PA), aprovada esta semana, tem como objetivo checar as condições físicas e psicológicas do ex-presidente.
Poderão participar da visita os membros da CDH que manifestarem interesse. A diligência anterior, feita pela comissão em abril, reuniu 11 senadores em Curitiba. Na ocasião, eles relataram que as instalações eram adequadas, mas lamentaram o isolamento do ex-presidente.
Lula foi condenado após um processo fraudulento conduzido pelo ex-juiz Sérgio Moro no caso do tríplex do Guarujá, sem comprovação de crime e sem que qualquer prova de ato ilícito fosse apresentada. Mesmo assim, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) não só confirmaram a condenação como ampliaram a sentença de nove anos e meio para 12 anos e meio.