Comando de Greve do SSCF reivindica transparência e compromisso ético da Prefeitura de Campinas; MPT solicita presença do prefeito Dário Saadi em nova audiência no dia 18
Foto Divulgação
Representantes do Comando de Greve dos trabalhadores do Serviço de Saúde Cândido Ferreira (SSCF) participaram, no último dia 14 de julho, de uma audiência convocada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para discutir o impasse envolvendo as políticas de saúde mental em Campinas. O encontro contou com a presença de representantes da Prefeitura, dos sindicatos SinPsi e SinSaúde, além da assessoria jurídica do coletivo.
Em nota pública, o Comando de Greve declarou que se apresentou à audiência para “compartilhar seu lado do que vem acontecendo na saúde mental do município de Campinas”, alegando compromisso com a população, a verdade e o interesse público. O coletivo tem feito denúncias sobre precarizações e mudanças na gestão dos serviços que, segundo os trabalhadores, afetam diretamente a qualidade do atendimento e as condições de trabalho nas unidades de saúde mental da cidade.
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Durante a audiência, o Ministério Público do Trabalho ouviu todas as partes envolvidas — entre elas representantes da organização social Cândido Ferreira (gestora do SSCF), da Prefeitura Municipal de Campinas (PMC), do SinPsi (Sindicato dos Psicólogos), do SinSaúde (sindicato da saúde) e do próprio Comando de Greve.





Ao final da reunião, o MPT indicou a necessidade da participação direta do prefeito de Campinas, Dário Saadi, na próxima audiência, marcada para esta quinta-feira, 18 de julho, às 10h, em formato telepresencial. A solicitação visa buscar avanços concretos na mediação do conflito e garantir respostas do poder público às reivindicações dos trabalhadores.
Os profissionais em greve defendem que a atual crise na saúde mental do município deve ser tratada com responsabilidade institucional e diálogo transparente. Eles cobram a manutenção de vínculos trabalhistas justos, respeito à autonomia técnica e compromisso com os princípios do SUS e da Reforma Psiquiátrica.
A audiência do dia 18 é vista como decisiva para a continuidade das negociações. O Comando de Greve afirma que seguirá mobilizado e atento aos desdobramentos.