Com a aproximação do final do ano muitas pessoas decidem ‘dar aquele tapa no visual’ da sua residência, ou ainda, com a previsão de receber o 13º salário, iniciar a construção da tão sonhada casa. Mas a realização desses projetos demanda tempo e disponibilidade de dinheiro para a compra de material de construção e a contratação de profissionais. E por este motivo, o Procon de Campinas publica um informativo com dicas gerais para que os consumidores possam se planejar.
A primeira sugestão é para que o consumidor faça uma planilha onde irá anotar o material de construção que irá precisar e o custo de mão de obra, e assim ele poderá acompanhar os gastos e a necessidade ou não de adquirir mais produtos, tendo uma visão do custo da obra.
É importante que o consumidor guarde as notas fiscais, Termos de Garantia e cópia de contratos que vier a fazer com empreiteiros, engenheiros, arquitetos etc. Estes documentos são comprovantes daquilo que está sendo adquirido e que servirão para documentar uma eventual reclamação.
“Só devemos lembrar que a relação de consumo que pode ser discutida nos órgãos de defesa do consumidor é aquela formalizada entre o consumidor e uma empresa, loja. Contrato entre pessoas físicas devem ser questionados na Justiça”, esclarece a diretora do Procon, Lúcia Helena Magalhães.
No endereço eletrônico www.procon.campinas.sp.gov.br o consumidor se orientar sobre a compra de tintas, de cimento, azulejos etc. A questão de financiamento também é abordada.
No período de 1º de janeiro a 23 de outubro deste ano, o Procon recebeu 113 reclamações contra estabelecimentos que revendem material de construção. Em comparação ao mesmo período de 2012, houve apenas o acréscimo de mais três queixas, ou seja, o registro foi de 110.