O diretor Técnico da Sanasa, Marco Antônio dos Santos, juntamente com o secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável de Campinas, Rogério Menezes, e o consultor sênior da Sanasa, Paulo Tínel, fizeram um sobrevoo sobre o Rio Atibaia para avaliar as reais condições do manancial.
O trajeto foi da captação, em Sousas, até a represa do Atibainha, em Nazaré Paulista. No percurso, os técnicos constataram que o nível do rio continua sob atenção e, mesmo com as chuvas dos últimos dias, ainda não está cem por cento, principalmente na região de Bom Jesus dos Perdões, quando o Rio Atibainha se junta com o Rio Cachoeirinha, formando o Atibaia. Vários pontos foram analisados, inclusive para uma possível área de represamento para a região de Campinas.
Durante uma hora e meia, tempo do voo, os técnicos analisaram todo o trajeto do rio, destacaram áreas que o Rio Atibaia chega a ter uma grande redução de suas margens, constatando inclusive a falta de mata ciliar, mostrando a preocupação com o meio ambiente, conforme comentou o diretor Marco Antônio dos Santos.
“Temos algumas áreas do Rio Atibaia que quase não existem mais matas ciliares, isso é um perigo para nosso manancial. Com este período de estiagem, o rio diminuiu muito sua vazão e sem estas matas ele fica muito vulnerável”, destacou Santos.
Para o secretário do Verde e Desenvolvimento Sustentável, Rogério Menezes, este sobrevoo sobre o Rio Atibaia foi fundamental para uma análise real da situação do manancial. “É muito importante estarmos perto de nosso meio ambiente, quer seja protegendo, quer seja verificando sua situação. Este sobrevoo nos fez ver que o nosso Rio Atibaia precisa de muito cuidado”, ressaltou Menezes.
A Sanasa continuará o monitoramento diário do rio, inclusive observando a qualidade do Rio Atibaia, e novos monitoramentos aéreos não estão descartados.