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segunda-feira, dezembro 23, 2024

Dólar cai para R$ 5,31 com bom humor externo e doméstico

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O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24) vendido a R$ 5,31, com recuo de R$ 0,064 (-1,2%), A cotação operou em queda durante toda a sessão, chegando a R$ 5,30 na mínima do dia, por volta das 12h15.

 

Num dia de negociações reduzidas, o dólar teve forte queda e a bolsa subiu quase 3%. No mercado internacional, predominou o bom humor externo em meio ao feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. No Brasil, a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, de rejeitar recurso do PL contra 279 mil urnas eletrônicas no segundo turno, contribuiu para amenizar as tensões.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (24) vendido a R$ 5,31, com recuo de R$ 0,064 (-1,2%), A cotação operou em queda durante toda a sessão, chegando a R$ 5,30 na mínima do dia, por volta das 12h15.

Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana acumula alta de 2,79% em novembro. Em 2022, a divisa cai 4,77%.

No mercado de ações, o índice Ibovespa, da B3, teve forte recuperação. Após duas quedas seguidas, o indicador fechou aos 111.836 pontos, com alta de 2,75%. A bolsa está no nível mais alto desde o último dia 14, véspera do feriado da Proclamação da República.

Com o mercado norte-americano sem funcionar nesta quinta-feira, prevaleceu o otimismo em relação à ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano). No documento, divulgado ontem (23), os diretores indicaram que poderão reduzir o ritmo de aumento de juros nas próximas reuniões porque a inflação dos Estados Unidos começa a ser contida.

Juros mais altos em economias avançadas estimulam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil. Aumentos menores que o previsto ajudam a conter a saída de recursos.

No mercado interno, além da decisão de Moraes, que manteve o resultado das eleições e impôs multa de R$ 22,9 milhões à coligação pela qual concorreu o candidato Jair Bolsonaro, outros fatores pesaram para aliviar a turbulência dos últimos dias. O primeiro foi o adiamento da proposta de emenda à Constituição (PEC) que pretende retirar até R$ 198 bilhões do teto de gastos (R$ 175 bilhões para o Bolsa Família e R$ 23 bilhões para investimentos federais).

Segundo o relator do Orçamento de 2023, senador Marcelo Castro (MDB-PI), a PEC deverá ser protocolada na próxima terça-feira (29). Senadores de centro pretendem reduzir o impacto da PEC e limitar em dois anos o período para a exclusão dessas despesas do teto de gastos.

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