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sexta-feira, maio 2, 2025

BNDES apoiou Rio Grande do Sul com R$ 39,3 bi ao longo de 2024

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O Rio Grande do Sul recebeu no ano passado R$ 39,3 bilhões em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O valor integra o pacote de socorro montado pelo Governo Federal, que somou mais de R$ 111,6 bilhões, usados para apoio emergencial dos atingidos e para a recuperação econômica do Estado.

Na avaliação do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio do banco contribuiu para o crescimento de 4,9% do PIB gaúcho em 2024.


“A atuação do banco, juntamente com outras ações do governo do presidente Lula, foi decisiva para a expansão da economia do estado”, avaliou. “Esse resultado ficou bem acima do crescimento do PIB nacional, que também foi expressivo, de 3,4%, superando todas as previsões dos analistas, do mercado, do boletim Focus publicação do Banco Central ], e do FMI”.

Aloizio Mercadante, presidente do BNDES


» Destinação de R$ 111,6 bilhões e grande mobilização: reconstrução do RS contou com ações federais emergenciais e estruturantes

RECUPERAÇÃO ECONÔMICA – De junho de 2024 até 24 de abril deste ano, as medidas emergenciais do BNDES já destinaram R$ 32,4 bilhões à recuperação econômica do Rio Grande do Sul. O valor corresponde a 29% do total destinado pelo governo federal às medidas emergenciais (R$ 111,6 bilhões). Foram R$ 22,8 bilhões em financiamentos, R$ 4,3 bilhôes em crédito alavancado pela concessão de garantias e R$ 5,3 bilhões em suspensão de pagamentos. Ao todo, foram 89.581 operações, sendo 9.992 de crédito, 5.720 de garantias e 73.869 que tiveram os pagamentos suspensos.

EMPRESAS – A maior parte dos financiamentos atendeu micro, pequenas e médias empresas: R$ 14,2 bilhões aprovados em 9.443 operações, com R$ 10,5 bilhões já desembolsados. Nas 549 operações com grandes empresas, as aprovações somam R$ 8,6 bilhões e os desembolsos chegam a R$ 5,6 bilhões. Do total de crédito aprovado, R$ 17,5 bilhões foram destinados a capital de giro, R$ 2 bilhões a investimento e reconstrução e R$ 3,2 bilhões à aquisição de máquinas e equipamentos, em 7.077, 127 e 2.788 operações, respectivamente.

GARANTIAS – Em concessão de garantias, foram consumidos R$ 350,8 milhões, o que representa 68,51% do limite global, de R$ 512 milhões. Já a suspensão de pagamentos, beneficiou, principalmente, os clientes de operações indiretas, em 71.286 operações com juros equalizados, cujas parcelas suspensas somam R$ 4,1 bilhões, e 2.516 sem equalização, no valor total de R$ 353,3 milhões. Também tiveram o pagamento suspenso 67 operações diretas, totalizando R$ 801,8 milhões.

AGILIDADE – “Aumentamos seis vezes a velocidade de aprovação de crédito para o Rio Grande do Sul”, ressaltou Mercadante. “Os financiamentos do BNDES também viabilizaram a recuperação do Aeroporto Salgado Filho e evitaram que a concessionária de energia repassasse aumentos para toda a economia gaúcha”.

RESILIÊNCIA – O presidente do BNDES lembrou das famílias que perderam familiares e amigos e do espírito guerreiro da população. O Banco teve papel destacado na recuperação da economia gaúcha. “Foi um esforço gigantesco. Agora, o Estado brasileiro precisa se preparar para enfrentar a crise climática. A emergência não pode pensar apenas na infraestrutura pública. No caso do Rio Grande do Sul, se nós não tivéssemos agido para recuperar as empresas, o Estado não iria se levantar. Com tudo isso, conseguimos recuperar a economia. Nesse ano, o PIB gaúcho cresceu 4,9%, acima da média nacional”, lembrou.

PARCERIA – Para o governador do Estado, Eduardo Leite, o BNDES foi um parceiro fundamental para mitigar os efeitos das enchentes e realizar a retomada após a catástrofe. “Quero saudar e agradecer ao presidente do BNDES e a toda a equipe do banco pelo seu papel naquele momento e nesse último ano. Obtivemos não apenas linhas de crédito, mas parcerias importantes, como o centro de monitoramento de riscos de desastres que irá auxiliar o Estado no futuro”, afirmou Leite, em sua fala de abertura.

FUNDO SOCIAL – Desde o início, o BNDES integrou os esforços empreendidos pelo governo federal para apoiar a reconstrução do estado. Por meio do programa BNDES Emergencial para o Rio Grande do Sul, o Banco disponibilizou recursos do Fundo Social (FS), vinculado à Presidência da República, para financiamento direto e indireto a clientes em áreas atingidas, com taxas de até 0,8% ao mês para MPMEs e de 1% para grandes empresas, na modalidade capital de giro, e de até 0,6% nas modalidades de investimento e reconstrução e de máquinas e equipamentos para.

AMORTIZAÇÃO – Nessas regiões, o BNDES também suspendeu a amortização dos financiamentos contratados por 12 meses, contados a partir de maio de 2024, prorrogou o prazo dos contratos vigentes por até 12 meses, sem necessidade de elevar a taxa de risco de crédito. Por meio do programa FGI Peac Crédito Emergencial RS, o Banco ofereceu garantias de até 80% do valor do crédito, que é limitado a R$ 10 milhões por operação. Para facilitar a concessão de financiamentos do BNDES, a Receita Federal prorrogou a validade das certidões fiscais dos contribuintes nas áreas com estado de calamidade pública decretado pelo governo gaúcho.

POSTO AVANÇADO – No dia 4 de junho, o BNDES montou um posto avançado na sede do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRC-RS). Cerca de 30 funcionários se deslocaram do Rio de Janeiro para Porto Alegre com o objetivo de oferecer uma base local para difusão de informações, abordando as condições financeiras, modalidades operacionais e condições para acesso. “A equipe foi ao estado voluntariamente, de carro, porque o aeroporto estava fechado”, lembrou Mercadante. O posto permaneceu em funcionamento até 28 de junho.

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