Projeto prevê R$ 2,6 bilhões para Educação e R$ 2,3 bilhões para Saúde; votação final ocorrerá nas próximas semanas
Os vereadores de Campinas aprovaram, em primeira discussão, o orçamento municipal para 2026, que prevê cerca de R$ 2,6 bilhões para Educação e R$ 2,3 bilhões para Saúde. A decisão ocorreu na noite desta segunda-feira (24), durante a 73ª Reunião Ordinária, e abre caminho para a análise final da proposta nas próximas sessões.
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O Projeto de Lei nº 380/2025, enviado pelo Executivo, define a distribuição dos recursos do próximo ano e recebeu aval para sua legalidade. Segundo o líder de governo, Paulo Haddad (PSD), o texto prevê um orçamento robusto destinado a áreas consideradas essenciais pela administração municipal. A Educação concentra a maior fatia, com R$ 2,37 bilhões para a secretaria e R$ 270,6 milhões para a Fundação Municipal para Educação Comunitária (Fumec). Para a Saúde, estão previstos R$ 2,36 bilhões, incluindo investimentos na Rede Mário Gatti.

O Camprev, responsável pela previdência dos servidores, aparece como o terceiro maior destino, com R$ 1,9 bilhão. Encargos gerais do município somam R$ 1,3 bilhão. Nas demais áreas, os valores variam entre serviços públicos, assistência social, transportes, infraestrutura, segurança e cultura. A Câmara Municipal, por sua vez, terá orçamento de R$ 256 milhões.
O texto segue para segunda votação, quando poderá receber emendas apresentadas pelos parlamentares. Após aprovação definitiva, a proposta será encaminhada ao Executivo para sanção. A previsão é que as discussões se intensifiquem nas próximas semanas, especialmente nas áreas de maior impacto social, como Saúde, Educação e assistência a populações vulneráveis.
Retranca — Dados de contexto: Levantamentos recentes do Tesouro Nacional indicam tendência de aumento dos orçamentos municipais destinados a Educação e Saúde em cidades de médio e grande porte do Sudeste, impulsionados por pressões demográficas, demandas pós-pandemia e expansão de serviços especializados.




