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sexta-feira, novembro 14, 2025
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Lixo é o depósito favorito para o mosquito da Dengue

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O lixo quando armazenado incorretamente torna-se um grande adversário no combate a doença

O Jornal Local recebeu diversas denúncias sobre os lixos depositados no terreno ao lado da subprefeitura de Sousas. Fomos até o local para conferir, e o que se vê é um contrate em meio à natureza, principalmente quando o depósito está localizado às margens do rio Atibaia.

No lixão, não existe nenhum controle quanto aos tipos de resíduos depositados e quanto ao local de disposição dos mesmos. Há todo tipo de lixo como resíduos domiciliares, comerciais, hospitalar, radioativos, entulhos, restos de jardinagem, que deveriam ter um tratamento especial. Outro sério problema causado pelos lixões é a contaminação do solo e do lençol freático, como é o caso de Sousas, pela ação do chorume, líquido de cor negra característico de matéria orgânica em decomposição. Ou seja, a população pode estar bebendo e usando água contaminada, sem saber!

Esta forma inadequada de simples descarga do lixo sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública, e despejados a céu aberto, atrai ratos que têm a sua capacidade reprodutiva aumentada devido a disponibilidade abundante de alimentos, além de contribuir com a degradação ambiental, poluindo o meio ambiente. Nos lixões pode haver outros problemas associados, como por exemplo à presença de animais, água parada onde ocorre a reprodução do mosquito da Dengue.

A subprefeitura diz que este lixo será retirado do local e levado para um lugar próprio em Campinas, mas até agora o que vemos é só uma aglomeração cada vez maior do lixo que foi empurrado através de máquinas para um canto do terreno.

“Na última enchente a água da chuva não tinha para onde escorrer e com certeza esse acúmulo de lixo impediu o melhor escoamento, senão a água não teria subido mais de 1 metro”, diz uma das pessoas que fez a denúncia e prefere não se identificar.

Alternativas adotadas por outros países
No Japão por exemplo, para livrar-se de uma garrafa PET é preciso lavar o interior, amassar e colocar em um saco plástico semitransparente, antes de deixar para a coleta. Rótulo e tampinha vão em um segundo saco, destinado a peças plásticas pequenas. Para os que não querem reciclar a saída é pagar uma empresa que faz a separação. Alguns prédios cobram R$ 32,00 por mês de cada condômino.

Caroline Nunes

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