Reformas no Posto de Saúde de Sousas foram bancadas pela comunidade

As reformas do Posto de Saúde de Sousas estão ocorrendo graças a ajuda dos reeducandos que prestam serviço à Subprefeitura de Sousas e aos recursos arrecadados pela comunidade com o resultado de bazar, venda de pizza e doações de materiais de construção . “Foram realizadas a pintura externa e reparos no telhado pelos homens apenados da subprefeitura”, destacou a coordenadora do Posto, Nicole Montenegro Medeiros. De acordo com ela, depois de uma campanha para angarir fundos, alguns comerciantes se sensibilizam e doaram vários produtos necessários aos reparos no PS como cimento, areia, pedra, tinta e azulejos.
A pintura das áreas externas, de azul e branco, já foram finalizadas e a interna ainda falta bem como as necessárias as portas e janelas. Essa fase deve ser concluída no final de semana, quando não há a circulação de pacientes e funcionários.
Os reeducandos colocaram pedriscos no chão do estacionamento e corredores externos e finalizaram a limpeza dos jardins. As plantas foram podadas e o entulho e material inserviveis foram retirados do local.
Porém, a coordenadora destacou que intervenções de grande monta não puderam ser iniciadas por questões de falta de recursos financeiros, material e funcionário especializado. “Precisamos resolver os problemas na rede elétrica, a parte hidráulica e as mudanças estruturais nas salas como derrubar paredes e retirar pia ebalções”, destacou ela.
A coordenadora lembrou que há uma emenda parlamentar do deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) no valor de R$ 500 mil aprovada mas que está parada por causa de trâmites burocráticos. Ela disse que liberação dessa verba seria de grande relevância e pode ser que cobrisse o restante da reforma.
Por outro lado, ela destacou que, o Posto de Saúde de Sousas está se revelando pequeno para atender a sua população.Ele atende a uma comunidade formada por 26 mil pessoas em um raio entre Sousas até a Vila Brandina e concentra 70 funcionários, número insuficiente para um trabalho de importância que é o atendimento a saúde. “Esse prédio infelizmente não pode mais ser ampliado”, salientou ela.