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segunda-feira, julho 7, 2025

CABELOS INFANTIS: CABELEIREIRO ALERTA PARA OS CUIDADOS COM TRATAMENTOS QUÍMICOS EM CRIANÇAS

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Toda a mulher, não importa a idade, sonha em ter um cabelo liso. Este desejo começa cada dia mais cedo, em média a partir dos nove anos, e leva mais e mais meninas aos salões de beleza para se submeterem a procedimentos químicos, entre eles relaxamentos e alisamentos, como as famosas escovas progressivas.

A situação causa preocupação com a saúde destas crianças. “O cabelo infantil ainda não possui condições para receber tais produtos que retiram dos fios camadas naturais de proteção, além de deixá-los sensíveis. Outro perigo é a probabilidade de intoxicação ao inalar os cosméticos”, alerta Gennaro Preite, cabeleireiro e consultor técnico da Condor*.

Os salões de beleza, por sua vez, têm várias opções para as transformações nos visuais, indo do crespo ou ondulado aos lisos em questão de horas.

“Esta facilidade proporciona uma postura cada vez mais adulta e precoce nas meninas. Isto é perigoso, pois pode levar à perda de identidade. Nesta época, a menina cria uma imagem para a sociedade, que pode ser o resultado de um cabelo com formas ou texturas mais sensuais ou que dê uma aparência de liberdade exagerada”, ressalta.

Segundo Preite, o ideal é alisar as madeixas da garotada após a primeira menstruação, quando o corpo está mais desenvolvido e resistente a estes procedimentos.

O que mais prejudica as madeixas infantis é o contato dos cremes alisantes com o couro cabeludo das crianças, causando feridas, inflamações cutâneas, psoríases e dor, com cicatrizações demoradas.

“Outra complicação é que as substâncias (alisantes) permanecem nos cabelos por mais tempo e têm seus efeitos aumentados, já que a estrutura deste fio é nova e natural, com baixa resistência às químicas”, alerta.

No passado, quando os alisamentos eram incomuns, as mães faziam várias “marias chiquinhas”, o que deixava a cabeleira arrumada e cheia de graça.

Hoje, além destes penteados, os pais ainda podem optar por cortes que diminuem o armado, pela aplicação de cremes hidratantes que dão um peso aos fios, deixando-os mais assentados, além, é claro, da tradicional escova (secador+escova de cabelo+chapinha).

“Os pais devem abordar claramente com as meninas os malefícios do uso precoce das químicas capilares e acompanhá-las aos cabeleireiros para identificar tratamentos alternativos”, conclui Gennaro Preite, cabeleireiro e consultor técnico da Condor.

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