Abro a minha coluna lamentando o que os vândalos fizeram com a estátua de bronze do “Rei Pelé”, em Salvador, defronte ao estádio da Fonte Nova. Para comercializar o metal os bandidos serraram os braços da estátua e dilapidaram assim um patrimônio significativo da história no nosso futebol. Infelizmente este é mais um fato que serve apenas para a estatística. Outros fatos semelhantes a este ainda vão se verificar, porque nosso país não respeita nossos ídolos do passado e nem se orgulha de nossos feitos. Apesar da gravidade do fato, no meu comentário, na rádio Central de Campinas, chamei os desqualificados que cometeram este delito de “burros”, porque roubaram do “rei” os braços, quando as pernas dele foram as mais valiosas do mundo!
Ponte Preta
Não vi a Ponte ainda como um time com pinta de campeão, ou como postulante definitivo ao acesso. Mas está no caminho. Isso é bom, avalio! Estamos no começo do campeonato e é muito difícil que uma equipe consiga se manter num mesmo nível durante um campeonato todo. O ideal é que aos poucos o time cresça e chegue no ponto ideal nas partidas finais e decisivas da competição. A volta de Roger, as chagadas de jogadores como Alex Terra e Leo Mineiro e o desenvolver natural dos jogos devem dar à Ponte uma força a mais. Poucas equipes, nesta série B, estão investindo como a Ponte. Esta é uma prova inequívoca da pretensão pontepretana em subir. O diretor de futebol da macaca, Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, disse à imprensa que o clube encerrou, com Alex Terra, as contratações para o Brasileiro da série B. Essa é uma declaração que visa dar tranqüilidades aos que estão no elenco, mas que só será verdadeira se o time corresponder às expectativas. Verdadeiramente o Tiãozinho será primeiro a procurar reforços, caso avalie importante e necessário. O ciclo de contratações só se encerra mesmo quando o prazo de inscrição terminar. Acredito na Ponte! Espero vê-la subindo de produção a cada jogo até atingir o ponto ideal.
Guarani
O elenco que o bugre formou para a série C do Brasileiro tem muitos nomes da competição anterior. Se entre eles não existem craques reconhecidos, ao menos, pode-se dizer que são vencedores. O acesso, no ano passado, pode até não ter servido para motivar negociações com os atuais jogadores, mas valorizou sobremaneira esses atletas, em toda Pátria Bugrina. Eles têm o reconhecimento de todos e carregam a esperança de repetir o feito, agora na série C. Esta competição é mais difícil? Não sabemos. O que fica evidente é que será uma competição mais cansativa. Quanto à formula de disputa o campeonato apresenta uma inversão de dificuldade. No começo ele é mais afunilado e o time precisa ser o campeão ou vice da chave, para seguir em frente. Depois de passar por algumas fases as equipes classificadas se agrupam, em numero de oito, e lutam pelas quatro primeiras posições, teoricamente mais fácil. Vou arriscar, como já o fizera no Paulista da A2, deste ano. Se o bugre chegar entre os oito, no final do campeonato, tenho certeza que sobe para a série B. Pode acreditar!
Um abraço e boa sorte!
Vândalos levam braços de Pelé
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