Segundo os primeiros historiadores de Campinas, logo depois de sua fundação que se deu em 1776, alguns moradores de lá por curiosidade estavam ávidos para conhecer as terras que margeavam o Rio Atibaia. E, aqui chegando, ficaram surpresos pela riqueza de sua flora ainda virgem da Mata Atlântica e pela sua fauna que abrigava muitos animais, tais como onça pintada, onça parda, macacos, bugios, veados, quatis, tatus, capivaras, ouriços, pacas, lagartos, etc. Mas, por volta de 1830, o campineiro Bernardo Sampaio se juntou a Aleixo de Godoy, vindo de Amparo, e resolveram explorar a região do Atibaia. A primeira tarefa era construir uma ponte de madeira para a travessia do rio onde hoje se situa a atual praça São Sebastião. Ali em torno da ponte se iniciou o povoado que tomou o nome de Arraial do Sousas, em virtude de todas as terras entre os rios Atibaia e o Jaguari terem a tutela do Brigadeiro Luiz Antonio de Sousa que tinha sido agraciado pela coroa portuguesa com uma grande sesmaria.
Ali nessa praça foi erigida a Capela de São Sebastião pela família Monteiro que fez parte do início do povoado. Esse mesmo núcleo de habitantes e com outros que iam chegando foi se estendendo rumo Sul até a Rua Humaitá, para Norte até a Rua 13 de Maio e para Leste até onde se situa a Nitow Papel. No começo, a atividade agrícola era plantação de cana-de-açúcar e surgiram alguns engenhos para produzir açúcar e aguardente. Mas, veio a febre do café que tomou conta da região de Sousas e Joaquim Egídio desde Campinas até a divisa com Morungaba. Para se ter uma idéia, a população da zona urbana de Sousas no começo do século XX era de 2.000 pessoas, enquanto a rural era de 25.000 habitantes, e, em sua maioria, de imigrantes italianos. Era força do café que fez de Campinas até 1930 a maior produtora do país. Em 1894, foi fundada a Sociedade Italiana para beneficiar no campo da saúde e cultura os imigrantes italianos. E em 1894 também foi inaugurado o Cemitério de Sousas. E, em 1896, foi inaugurada a linha férrea que ia de Campinas a Cabras com dois ramais. O cartório civil foi criado em 1897 tendo como primeiro oficial a esposa do Cel. Alfredo do Nascimento, Dona Minie.
Essa ponte de madeira durou 111 anos e desabou numa madrugada em 1941 depois que foi erigida a atual ponte de concreto em 1940 e inaugurada pelo interventor do Estado Dr. Ademar de Barros. A partir daí, começou o progresso de Sousas com vários loteamentos para a entrada de Sousas. E, mais tarde com a construção da Rodovia Heitor Penteado que deu condições ainda maiores para o desenvolvimento do distrito. Na década de 1990, o governo estadual (Mario Covas) através da deputada Célia Leão duplicou a rodovia até o trevo da Dom Pedro I, o que ajudou muito o progresso que aí está.
Em tempo: o Sanatório Dr. Candido Ferreira foi inaugurado em 1918; o Clube de Regatas Campineiro foi também fundado em 1918; o Club Recreativo Sousense foi inaugurado pela família Giometti em 1936 e o Sousas F. C. em 1943. A cadeia de Sousas foi instalada em 1896.
Dionísio Odair Mingatto.
A Origem do Distrito de Sousas
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e como e possivel depois de uma estoria tao louvavel como esta, sousas ser tao mal tratada como o que vemos agora…ate a delegacia foi desativada na calada da noite como se esse tao importante destrito nao pssase de uma favela que nao siguinificase nada para aqueles que se disem autoridade e defensores do interese da comunidade…e vergonhoso ta na hora deste destrito se tornar uma cidade e rumar para o alto da colina e ser vista com o respeito que merece