Nosso nascimento nos retira do conforto materno e nos joga para a vida. E o nosso primeiro confronto existencial nos faz chorar. Mostrando que a existência será de muita luta e dificuldade. No novo mundo deparamos com a primeira batalha. Vencida, seguimos a vida com sua padronização e estranheza. No seu decorrer lutamos tenazmente por uma identificação social.
Tenho como lição de meus ancestrais que o ser humano só aceita vencedores. São de nossa índole nosso instinto com o primeiro lugar.
Mas o que nos torna realmente vencedores não é nossa conquista invicta, pois esta é extremamente difícil ou quase impossível. Restando apenas derrotas mortas na direção do topo almejado. Para aqueles que param no fracasso não faz jus à vitória no final.
A diferença entre um vencedor e um vencido é que o primeiro só absorve a derrota como ensinamento e para liquida-los e o segundo faz dos fracassos motivos para abandonar as lutas. Os primeiros vivem no limite toda batalha e o segundo é um parasita conformado.
Sabemos que o topo é quase perfeição e seus ingredientes são: sonhos, determinação, competência e sorte.
No mundo dos esportes como também na vida a competência tem limite, pois no campeonato brasileiro de futebol acreditamos que só com competência os times chegarão apenas a uma vaga para a libertadora, mas a campeão apenas com o aprisionamento da competência a sorte.
Em todo empreendimento humano existem acontecimentos provenientes de nossos sacrifícios, mas existem fatores decisivos vindo de fatalidades, tanto positivas como negativas. Para descobrir se vamos atingir o alvo cabem primeiro perseguirem com competência o foco e deixar que as fatalidades determinantes decisivas entrem em ação e só depois da aproximação de nossos objetivos com a realidade ter certeza se o resultado foi o ideal.
Quer-se se tornar um campeão deverá manter a vitória intima em permanente sentinela. Se os fatos são desfavoráveis cabe acionarem a membrana protetora impermeável que contém fortaleza contra a penetração do ceticismo e das derrotas paralisantes do êxito em movimentação.
Se no final do ano vermos os jogadores do Cruzeiro, na segunda feira na piscina. descansando da batalha final com um titulo devemos entender que na vida não existe descanso definitivo mesmo depois de um titulo. Ela é constituída de varias lutas onde precisamos de varias armas. Depois da euforia do sucesso final existem as rotinas de pesados treinos monótonas, porém necessários. Pois nossas vidas são um eterno recomeçar, desejo que o seu reiniciar seja após um êxito. Se caso não for comece como verdadeiro campeão com a motivação no topo.
JUAREZ ALVARENGA