Os músicos mais irreverentes da televisão brasileira apresentam, a partir do dia 29, no Jockey Piano Bar, o espetáculo Bira Bossa Jazz
Bossa nova, jazz, boas histórias e a risada mais famosa da televisão brasileira. Juntos, estes elementos dão forma ao projeto Bira Bossa Jazz – encabeçado pelo baixista do Sexteto do Jô – que estará nos dias 29, 30 e 31 de outubro e 1º de novembro no palco do Jockey Piano Bar, em Campinas.
Metade do valor arrecadado com a venda dos ingressos para o primeiro dia da apresentação será revertida para o Centro Infantil Boldrini, de Campinas, e, neste dia, os convites darão direito a um drinque Bossa Nova (ou o Vinícius de Moraes ou o Garota de Ipanema). Os preços dos convites serão R$ 85,00 até o dia 25 de outubro e R$ 100,00 após esta data. O Jockey Piano Bar fica na Rua Antônio Pompeo, 39, no centro da cidade.
O espetáculo Bira Bossa Jazz nasceu com o intuito de celebrar os 50 anos dabossa nova. Formado pelo pianista do Sexteto Osmar Barutti; duas back-vocals, Maria do Rosário e Gabriela; Paulo Henrique, na voz e no violão; Hugo Cardoso, no baixo acústico; Elias Pontes, na bateria; e, claro, o Bira que, neste projeto, tem mostrado sua versatilidade, revelando-se um exímio contador de histórias e desvendando sua aptidão também como cantor, como quando ele iniciou no mundo musical.
O Show
Chega de Saudade, Desafinado, Corcovado, Rio, Garota de Ipanema, Wave e O Barquinho são alguns dos clássicos que constam do repertório que fluirá em meio a histórias e num clima bastante descontraído.
Para o Maestro Osmar, chegou a hora do público conhecer um Bira que é muito mais do que o baixista talentoso do programa do Jô. “Bira é um show-man. Ele canta, conta histórias, diverte e diverte-se com o público. Sem contar que o seu talento com o baixo é indescritível”, empolga-se o pianista.
O Bira da bossa e do jazz
As palavras do produtor e diretor musical Luiz Carlos Miele fizeram aquele que, talvez, seja o resumo mais irreverente da história de vida de Ubirajara Penacho dos Reis: “Bira é da Bahia. Portanto, como vários baianos, não nasceu, mas estreou. Veio para São Paulo. Era jovem, mas não era guarda, tinha bossa, mas não era nova. Já vinha, de algum tempo, nas cordas de seu plangente contrabaixo. Muitos artistas passaram a preferir cantar com ele do que mal acompanhados, até que ele e o Jô descobriram um ao outro. ‘Viva o Gordo’, gritou o Bira, ‘Viva o Bira’, gritou o Jô”.
Pai de três filhos e casado há 40 anos com a mesma mulher, Bira iniciou sua carreira na música como cantor em 1957, quando fazia parte do coral da Universidade Federal da Bahia.
Na década de 60, veio para São Paulo e, segundo ele, deixou de cantar por “culpa” da Jovem Guarda, alegando que não dava para concorrer com a moçada do “ieieiê”. Resolveu, então, dedicar-se fielmente ao baixo, instrumento que aprendeu a tocar de forma autodidata e casual e, com o qual deu início à sua carreira musical na televisão. Começou a tocar nos programas do Silvio Santos como integrante da famosa orquestra do Maestro Zezinho, na qual permaneceu por 20 anos. De lá saíram os quatro músicos – Miltinho, Bira, Rubinho e Edmundo Vilane – que formariam a banda do Programa do Jô, iniciada como um quarteto.
A fórmula deu certo: o Quarteto virou Quinteto e, hoje, é o Sexteto, formado por Miltinho, Bira, Derico, Tomati, Osmar Barutti e Chiquinho Oliveira. O grupo faz shows desde 1992 pelo Brasil, acompanhando os três formatos de shows do Jô: Sexteto com Vida Jô Soares – que está registrado em CD -, Um Show de Humor e Jô Musical.
Maestro Osmar
O maestro Osmar nasceu em São Caetano do Sul, no ABC Paulista. “Você não vai querer saber quando, né? Músico não tem idade!”, antecipa-se, em meio a risos. E, quando perguntado se sempre foi músico, a resposta é súbita: “Nesta vida e, tenho certeza absoluta, que na anterior também”, orgulha-se.
Filho de caixeiro viajante, Osmar Barutti iniciou sua aventura pela música aos quatro anos de idade, quando começou aprender a tocar flauta. “Depois passei pelo acordeom e pelo violoncelo. Piano, eu toco desde os oito anos”, conta. Ele não parou de estudar desde então.
Em 1990, após uma fase difícil sem muitas apresentações musicais devido à crise do Plano Collor, o músico recebeu o convite para integrar o, então, Quarteto do Jô. Nascia, ali, a figura do Maestro Osmar.
Serviço:
Projeto Bira Bossa Jazz
Data: dias 29, 30 e 31 de outubro e 1 de novembro
Horário: 21h
Local: Jockey Piano Bar. Praça Antônio Pompeo, 39, Centro. Campinas – SP
Ingressos: R$ 85 até o dia 25 de outubro e, após esta data, R$ 100
Ponto de Venda: Jockey Piano Bar e Zaftt Campinas, Rua Dr. Guilherme da Silva nº 383 Cambuí Campinas.Telefone: (19)3252-5471
Jockey Piano Bar
Telefone: (19) 3232-6180
pianobar@jockeypianobar.com.br
De segunda a sexta-feira, a partir das 17h
Aos sábados e feriados, das 19h até o último cliente.




