O homem teórico é perfeito, mas cabe ao governo lidar com o homem real. Traçar metas mensuráveis de acordo com sua natureza.
O aperfeiçoamento individual é melhor do que qualquer pirotecnia social. Sabemos que somos aquilo que pensamos. Nosso patrimônio primeiro nasce dentro da nossa imaginação para depois ser concretizado no mundo real. O individuo que tem o interior rico em sonhos torna-se sua vida um manancial substancial de fertilização de realizações, e isto são melhores do que qualquer estratégia macroeconômica. Antigamente o ser humano não tinha horizontes, por isto seus passos eram tímidos e curtos. Com ascensão dos meios de comunicação de massa nasce um novo homem contemporâneo. Mais astuto, sonhador e ambicioso. Este tripé era inconcebível há trinta anos atrás. Porém cabe ao governo manusear este novo potencial humano e canalizá-los estes atributos no sentido de fomentar a evolução acima da media.
O homem sem horizonte, conformista e adaptado a sua realidade desfavorável está em extinção.
Com a peculiaridade advinda da era moderna é totalmente recomendável o individualismo. A mobilidade social na qual mim insere será o grande instrumento dos regimes democráticos. A ambição na mesma direção das novas oportunidades levará a distancia elogiável.
Sabemos que a performance humana de 60% em 100% é o ideal. Com este rendimento no meu mundo jurídico qualquer um chega pelo menos a promotor. E foi justamente isto minha performance na faculdade. Mas não atingir tal objetivo por filosofia de vida. Pois se fosse promotor deixaria de fazer o que gosto para fazer o que precisa. Estou deslumbrando para o homem deste milênio este índice de aproveitamento na media em qualquer área em que o ser humano atuar. Para os retardários ou vanguardistas deverão ter políticas especificas. Com o governo tendo um índice de acertos de 60% em duas décadas poderemos triplicar o PIB. Os extremistas do fracasso atingiriam uma posição que fazendo uma analogia seria como começar o exercito com sargento. Elevaria naturalmente a base só com o desenvolvimentismo. Acredito sem ser otimista exagerado com este novo perfil do homem moderno que 35% da base em duas décadas saltaria até mesmo para classe “B”. E o restante evoluiria mais lentamente.
Com o novo homem moderno é totalmente factível que o individualismo será o grande instrumento de transformação social o que parece paradoxal. É aproximando do homem real em que os sonhos se concretizam. Devaneios sociais são deleites para nós intelectuais.
DESEJO QUE O INDIVIDUALISMO TRÁS OS PROGRESSOS SUBSTANCIAIS DESEJADO, MAS QUE NÃO SEJA ACOMPANHADO DO ISOLACIONISMO. UM HOMEM MATERIALMENTE MAIS CONFORTÁVEL TEM A OBRIGAÇÃO DE SER PSICOLOGICAMENTE MAIS SAUDÁVEL.
Este é o panorama que vislumbro para estas duas décadas vindouras, mas primeiro precisa de um homem inquieto acompanhado de medidas governamentais certeiras.
JUAREZ ALVARENGA