Um sistema especial para detecção e monitoramento de doenças garantirá maior tranqüilidade aos mais de 500 mil estrangeiros e os milhõres de brasileiros de participantes do maior evento esportivo do planeta, a Copa do Mundo de 2014, que será sediada pelo Brasil. O Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), atualmente com 18 unidades de vigilância estruturadas para receber notificações da ocorrência de enfermidades que podem se disseminar e provocar surtos, chegará ao ano da Copa com 55 unidades, um crescimento de 200%.
Essa estrutura será usada durante a Copa do Mundo, como ocorreu recentemente durante o Fórum Social Mundial, em Belém. O Brasil, assim como os Estados Unidos, México, Canadá e Suíça, entre outros, é um dos poucos países do mundo a possuir uma rede especialmente preparada para lidar com surtos e emergências que coloquem em risco a saúde da população. O sistema brasileiro integra a rede internacional de alerta para surtos e ocorrências de doenças raras da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Isso torna o Brasil uma das referências na área de vigilância epidemiológica no mundo”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna. “Além disso, o sistema brasileiro de investigação de surtos permite qualificar, na prática, equipes de todo o país para novos desafios em saúde”.
Desde 2006, quando começou a ser implantada no País, a Rede CIEVS tornou mais rápido e eficiente o controle de doenças e a prevenção de surtos e epidemias no país. No decorrer de três anos, foram investigadas cerca de 600 ocorrências, em diversos estados, de surtos ou risco provocado por contaminação por água ou alimentos, doenças transmitidas por mosquitos como o Aedes aegypti (dengue), doenças infecciosas, entre outras. Alguns dos resultados levaram ao bloqueio de surtos de febre amarela, hantavirose, febre maculosa, gripes, meningites e sarampo. Essas doenças podem causar relevantes prejuízos à saúde coletiva.
Com base nos dados coletados durante as investigações, as equipes desencadeiam ações para evitar que a doença investigada contamine outras pessoas. Portanto, o objetivo da Rede é detectar e investigar riscos à saúde para a imediata adoção de medidas de controle e bloqueio. A Rede CIEVS, coordenada pelo Ministério da Saúde, em parceria com estados e municípios, funciona como sensor para situações de alerta em saúde.
Duas das mais importantes atuações do CIEVS o credenciam para eventos do porte da Copa do Mundo. A mais recente ocorreu durante o Fórum Social Mundial (FSM), em Belém (PA) e, anteriormente, nas áreas próximas aos locais de competições e alojamento dos Jogos Panamericanos 2007, no Rio de Janeiro. De acordo com o CIEVS, o modelo aplicado ao FSM será repetido durante os Jogos Mundiais Militares e possíveis Olimpíadas no Rio de Janeiro.
Investigação amplia conhecimento em Pedro Canário
Alexandre Pereira, 25 anos, vendedor de móveis e eletrodomésticos em Pedro Canário (ES), sentiu dores no corpo, na cabeça e muita indisposição logo na primeira semana deste ano. “Fiquei dois dias de cama e não sentia fome. Não agüentava mais”, lembra. Os sintomas começaram no dia 3 de janeiro. Dois dias depois, Alexandre procurou um posto do Sistema Único de Saúde (SUS) e o médico suspeitou de dengue e pediu a coleta de sangue para análise. Dias depois, a confirmação de que Alexandre Pereira havia sido contaminado pelo Aedes aegypti. “Só no dia em que fui ao posto encontrei 10 pessoas conhecidas. Houve vários casos da doença no meu bairro e na cidade. Era a coisa mais comum encontrar alguém com dengue”, afirma Pereira. “Depois disso, o povo quis acabar com o mosquito da dengue na cidade”.
Alexandre Pereira é um dos vários casos de dengue detectados em Pedro Canário, município de aproximadamente 30 mil habitantes ao norte do Espírito Santo, divisa com a Bahia. A atuação da Rede CIEVS foi determinante no esclarecimento de um surto supostamente de leptospirose, mas que levou a equipe de investigação local a outra conclusão de que se tratava de dengue.
Além de concluir que o surto era de dengue, a investigação revelou que a população de Pedro Canário está bem informada sobre a doença, mas não coloca em prática o que sabe como evitar água limpa e parada. A combinação é perfeita para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A investigação trouxe ganhos para a equipe de vigilância local e fez com que a prefeitura de Pedro Canário aprimorasse as ações contra a doença. “Atuar na investigação permitiu à equipe de vigilância epidemiológica local agregar conhecimento sobre como agir rapidamente em uma situação de emergência”, afirma Maxwell Marchito de Freitas, técnico da Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde responsável pela investigação no âmbito estadual.
“A experiência foi excelente”, afirma a fiscal de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Pedro Canário, Andréia dos Reis. “A partir dessa experiência, descobrimos novas possibilidades e passamos a considerar mais importante ir atrás do paciente do que esperá-lo”, ressalta Reis. A investigação abrangeu mais de 300 residências. De acordo com a fiscal, o trabalho também permitiu realizar um trabalho educativo junto à população sobre dengue e leptospirose.
Outro exemplo recente é o caso do sul-africano William Charles Erasmus, 53 anos, morto no Rio de Janeiro, em dezembro de 2008, com quadro de febre hemorrágica não identificada. A suspeita era de infecção por arenavirus, vírus que havia causado recentes infecções em país de origem. Após as investigações, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em conjunto com o Ministério da Saúde e as secretarias estadual e municipal de Saúde, identificaram a febre maculosa, doença transmitida por carrapatos, como causa do óbito. Os investigadores concluíram também que a contaminação ocorreu fora do Brasil, o que afastou o risco de transmissão da doença a outras pessoas.
Antes de chegar ao diagnóstico preciso, foram feitos testes para hantavírus, herpes, hepatites, febre amarela, leptospirose, malária e dengue, entre outras, também foram descartadas por testes laboratoriais. “Todas as suspeitas foram verificadas à exaustão. Era necessário aventar todas as possibilidades, até que chegamos ao diagnóstico de febre maculosa”, diz o epidemiologista Eduardo Hage, da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério.
A investigação e o acompanhamento de casos de leptospirose, em Santa Catarina, de botulismo, em Minas Gerais, e os casos de febre amarela entre o final de 2007 e início de 2008 são alguns dos exemplos da atuação da Rede em momentos de emergência. Também são instaladas salas de situação para monitorar doenças como a dengue, cujo eventual aumento de casos pode requerer o acompanhamento e resposta mais oportuna da situação. Essa ação foi acionada, por exemplo, para o verão de 2009.
ETAPAS – A notificação de uma emergência em saúde percorre algumas etapas antes de desencadear ações. Para isso, há um fluxo de resposta às notificações que chegam ao CIEVS. A primeira é verificar se o registro procede, a segunda é atuar e a terceira, monitorar. Depois de receber a notificação de suspeita de um surto, técnicos dos municípios e estados que integram a Rede CIEVS verificam a veracidade das informações, cruzando dados da própria vigilância com o perfil epidemiológica daquela localidade específica, probabilidade da ocorrência de surto pela doença sob suspeita, se há ou não fluxo turístico e de trabalho na cidade, entre outros aspectos.
O mais comum é que o a Rede seja acionada por profissionais de saúde. Diante de uma suspeita de surto ou de ocorrência inusitada, eles disparam um alerta. Mas há também o que o CIEVS chama de “captura de rumores”. Neste caso, a fonte é a imprensa. Notícias sobre doença grave ou rara, desperta o interesse da equipe em Brasília. A área técnica contata a secretaria estadual de saúde para verificar se a informação procede ou não.
Em caso afirmativo, há o envio de uma equipe de técnicos de Brasília para o local ou é feito o monitoramento a distância. O deslocamento de uma equipe do Ministério da Saúde só deve ocorrer quando o estado ou município solicita esse reforço ao CIEVS ou quando há suspeita de doença de relevância nacional ou internacional. Alguns exemplos dessas enfermidades são a febre amarela, poliomielite, sarampo, Influenza (gripe) por novo subtipo do vírus, Síndrome Respiratória Aguda (SARS), Febre do Nilo Ocidental, Ebola, Marburg, febres hemorrágicas virais, dengue, entre outras. São doenças muito graves, algumas raras, e de fácil disseminação e grande impacto porque, sem medidas de controle, são capazes de contaminar e matar muitas pessoas.
Rede faz soar alarme contra doenças em todo o país
Formada por uma unidade central, estruturada no Ministério da Saúde, em Brasília, a Rede tem ramificações nos estados e municípios, geralmente identificadas como Unidades de Resposta Rápida (URR). Portanto, as unidades que formam a Rede são vinculadas aos governos federal, estaduais e municipais. As equipes de investigadores são formadas por técnicos da epidemiologia, área que estuda fatores que causam doenças, bem como seu comportamento.
Ao todo, são 11 URR ligadas a secretarias estaduais e sete a secretarias municipais de saúde de capitais. (criar hiperlink para lista abaixo). “Essa rede aumentou a sensibilidade para a detecção de situações de risco à saúde humana e permitiu fortalecer tanto a vigilância epidemiológica quanto a resposta rápida aos eventos notificados, em todo o país”, afirma a diretora interina de Vigilância Epidemiológica, Carla Magda Domingues. “Durante o processo de investigação de surtos, é possível prevenir a ocorrência de novos casos”, completa. A meta até 2011 é finalizar a implantação do CIEVS em 55 municípios, incluindo todas as capitais, mesmo que não sejam sedes dos jogos da Copa.
Estados acumulam experiência com grandes eventos
Durante o Fórum Social Mundial, em Belém, no Pará, a Secretaria de Saúde do Estado organizou 10 unidades assistenciais com aproximadamente 700 médicos, enfermeiros, odontólogos, farmacêuticos, técnicos de enfermagem, tradutores, entre outros profissionais. Das unidades, três funcionaram 12 horas por dia (7h às 19h) e sete, 24 horas. Em todas elas foram oferecidos os serviços de atendimento básico e de média complexidade, com consultas especializadas e uso de recursos de apoio diagnóstico de doenças.
O resultado em Belém foi o atendimento a 3.348 pessoas, entre os dias 24 de janeiro e 2 de fevereiro. A maioria dos atendimentos (2.702, ou 80,7%) foi a pessoas com ferimentos e dores leves, sem risco aos participantes do FSM. Entre os agravos de maior relevância, destacaram-se as diarréias – 369 atendimentos, ou 11,1% do total. A segunda principal causa detectada foram as doenças respiratórias (221) e pequenos ferimentos, como cortes nos pés e nas mãos (201).
Durante o FSM, foram coletadas amostras de sangue de 24 pessoas com suspeita de dengue, das quais duas tiveram confirmação para a doença. Esse resultado mostrou a sensibilidade da Rede no monitoramento da dengue em um evento do porte do Fórum. O vírus detectado foi o sorotipo 2, que circula no Brasil. Não houve atendimento de nenhum caso grave de doença infecto contagiosa. Do total de pessoas atendidas, 90,6% são brasileiros, 5% vieram de 39 países e 4,2% não tiveram a nacionalidade especificada.
Dengue na mira ― O Rio de Janeiro também tem uma Unidade de Resposta Rápida (URR) pronta para agir em situações de emergências epidemiológicas. A unidade integra o CIEVS e a estrutura da Secretaria de Estado da Saúde e Defesa Civil (SESDEC). Assim como em outros estados, a equipe técnica comanda ações como o monitoramento da ocorrência de doenças para rápida intervenção.
Desde janeiro, a dengue é o alvo das atenções dos técnicos de uma Sala de Situação dedicada exclusivamente à doença. Todas as semanas, técnicos do Ministério da Saúde, dos governos estadual e municipal do Rio se reúnem para avaliar as informações repassadas por 31 secretarias de saúde dos 92 municípios fluminenses. O objetivo do trabalho é aprimorar a detecção de casos suspeitos de dengue e o atendimento a pacientes de modo a evitar óbitos pela doença.
“Nosso objetivo é manter o trabalho durante a realização de grandes eventos, como faremos nos Jogos Mundiais Militares, em 2011”, afirma o superintendente de Vigilância em Saúde da SESDEC, Victor Berbara. “Queremos adotar essa estratégia permanentemente”, diz Berbara.
O superintendente adianta que, em março deste ano, também haverá reforço da vigilância da cidade do Rio de Janeiro por conta da realização na capital da reunião da Parceria Global Stop TB, ação contra tuberculose capitaneada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento levará 1,3 mil participantes estrangeiros ao Rio.
Seguindo o modelo adotado pelo governo federal para avaliar, monitorar e decidir ações contra a dengue, a Sala de Situação do estado do Rio de Janeiro envolve técnicos do setor Saúde dos governos federal, estadual e municipal. Integram ou apóiam trabalho de monitoramento da dengue técnicos da vigilância ambiental, zoonoses, Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), assessoria de comunicação e de mobilização das três esferas de governo.
Em ritmo de crescimento ― Minas Gerais também é exemplo da estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS) para monitorar e intervir em situações de risco. A partir de 2005, com implantação da Unidade de Epidemiologia de Campo (UEPICAMPO) ― braço do CIEVS em Minas Gerais ― foram capacitados 500 técnicos em epidemiologia para lidar com investigação de surtos, sendo 11 em nível avançado e o restante, no básico. O curso habilita o participante a realizar investigação da ocorrência de doenças graves, inusitadas e raras, portanto, relevantes para a saúde pública. Além de investigar, os técnicos fazem recomendações para bloquear a disseminação de enfermidades. A meta até o final de 2009 é treinar mais 300 pessoas de todas as 28 Gerências Regionais de Saúde do Estado e de 75 municípios sedes de microregiões mineiras.
Essa estratégia garantirá à Secretaria de Saúde (SES) de Minas Gerais um contingente de pessoal suficiente e preparado para investigações de surtos, tanto na rotina quanto em eventos do porte da Copa do Mundo, caso Belo Horizonte seja uma das capitais eleitas para sediar jogos do maior evento esportivo do mundo.
A SES também tem uma rede de informações estratégicas com dados da ocorrência de doenças, em Minas Gerais, que dá suporte à tomada de decisão quanto às investigações e medidas de contenção adotadas. “Como é papel do Estado realizar ações de promoção à saúde e prevenção de doenças, temos que manter uma estrutura preparada para lidar com situações de maior risco à saúde”, diz o Secretário de Vigilância de Saúde de Minas Gerais, Luiz Felipe Almeida Caram Guimarães.
“Podemos ser encontrados a qualquer horário do dia ou da noite, todos os dias do ano”, afirma Heloísa Helena Pelluci Duarte, coordenadora do UEPICAMPO, que integra a estrutura da Vigilância em Saúde da SES. “Toda sexta-feira fazemos reuniões para avaliar dados, fechar investigações e tomar decisões. Além dos técnicos da Vigilância em Saúde, temos a integração com a Rede Estadual de Laboratórios de Saúde Pública, Defesa Civil, Assistência e Regulação”, informa Duarte.
Um exemplo do trabalho da Vigilância em Saúde de Minas Gerais foi o de uma senhora brasileira que voltou de um país africano com suspeita de ter contraído poliomielite, doença erradicada no País e sem casos desde 1989. A paciente foi examinada e logo a equipe descartou a possibilidade dela ter contraído pólio. Situações como essa mostram que a vigilância é sensível e pode detectar e deter a reintrodução do vírus selvagem da pólio, caso isso ocorra. A poliomielite ainda afeta vários países que mantém intenso fluxo de comércio e turismo como o Brasil, como os do continente africano.
Atualmente, técnicos da SES/MG, incluindo os da UEPICAMPO, estão desenvolvendo projeto para aprimorar a vigilância e ações voltadas à saúde do viajante. A ação é resultado de uma parceria com o Ministério da Saúde.
Alta tecnologia na prevenção das emergências em saúde
A Rede CIEVS utiliza video e audioconferências para a discussão de casos inusitados e conta com a participação de especialistas de vários pontos do território nacional. No encontro, são levantadas hipóteses de diagnóstico, discutidas a abordagem laboratorial mais adequada e definidas as medidas de controle do evento e condução terapêutica dos casos. Isso favorece a elucidação de situações provocadas por agentes etiológicos (causadores) conhecidos e desconhecidos, como também permite agregar mais informações às discussões e ao enfrentamento das emergências.
É possível investigar qualquer situação de emergência provocada por doenças. Os técnicos trabalham com uma lista com mais de 40 doenças de notificação imediata, cuja suspeita deve ser informada às autoridades sanitárias, que contempla varíola, tétano neonatal, febre do Nilo Ocidental, raiva humana, febre amarela, cólera, peste, meningites e influenza (gripe) provocada por novo sorotipo, bem como agravos inusitados (casos raros ou até então não detectados no país).
Outros eventos, mesmo que ainda não tenham provocado nenhum caso em pessoas, também são objeto de monitoramento, como as epizootias (doenças em animais) por febre amarela silvestre, ou mesmo contaminação ambiental por agentes químicos e radio-nucleares, assim como os desastres ambientais, em especial as enchentes e inundações que ocorrem todos os anos no país.
CONSTRUÇÃO – A implantação da Rede ocorreu de forma gradual. Em 2006, foi instalada a unidade central, em Brasília, e, nos anos seguintes, nos estados e municípios. Além de aprimorar a vigilância epidemiológica brasileira, o CIEVS e as unidades de respostas rápidas integram a Rede Mundial de Alertas e Resposta a Surtos (GOARN), coordenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Brasil é um dos poucos países do mundo a ter uma sala especialmente equipada com os mais modernos recursos tecnológicos para receber informações sobre a ocorrência de surtos e emergências epidemiológicas que representem risco à saúde da população em qualquer local do país.
O CIEVS está instalado em uma sala de 95 metros quadrados, situada no edifício-sede do Ministério da Saúde, e conta com uma equipe especializada que atua 24 horas por dia, durante toda a semana, para receber notificações e comunicar às autoridades em caso de emergência.
Os equipamentos disponíveis e adequados ao trabalho são quatro televisores de plasma, 12 modernos computadores, cinco laptops, aparelho para videoconferência, câmara de segurança, quatro servidores de dados, telefones via satélites, telefones com palmtop, placas de conexão via celular e outros recursos tecnológicos de última geração.
EPISUS – O CIEVS conta ainda com o Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saúde (EPISUS). Formada por médicos, biólogos, biomédicos, farmacêuticos-bioquímicos, enfermeiros e veterinários, a equipe passa por um treinamento de dois anos, oferecido pela Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde em cooperação com Centro de Controle de Doenças de Atlanta (CDC), no Estados Unidos da América.
O curso tem dois terços da carga horária preenchidos por atividades práticas em que os alunos vão a campo realizar as investigações epidemiológicas in loco. O trabalho desse grupo é feito sempre em parceria com as secretarias estaduais e municipais de saúde onde estiverem ocorrendo surtos ou epidemias.
(Hiperlink) Centros de informações estratégias de vigilância em saúde no país
– Uma unidade ligada ao Ministério da Saúde
– 11 ligadas às secretarias estaduais de saúde
RR
TO
PB
RN
AL
BA
MG
ES
DF
SC
PR
– Seis ligadas às secretarias municipais de saúde
Vitória
Goiânia
Manaus
Florianópolis
Natal
Boa Vista
Em estruturação
Rio de Janeiro (estado e município)
Maranhão