Atlântida talvez seja esse o maior mistério do mundo e o que chama mais a atenção. Será que ela realmente existiu um dia? E se existiu o que de terá de fato acontecido? Existem outras civilizações e outros continentes perdidas?
A Tradição Antiga nos diz que, situada no Oceano Atlântico, exatamente entre o Continente Africano e as Américas, existiu um dia uma grande massa de terra que foi um dia tragada pelo mar em fúria.
Platão, filósofo grego, descreveu em seu livro, “A Atlântida”, diversas teorias que tratam da existência e desaparecimento do continente. Segundo os especialistas, a Atlântida teria desaparecido há mais ou menos 12.000 anos atrás, e que as causas podem ter sido várias. A mais conhecida é a do continente ter sido submerso devido ao fim da última glaciação pelo qual o planeta passou, daí a submersão do continente.
Outra questão que intriga e provoca discussões é sobre a localização, acredita-se que a Atlântida teria se localizado onde hoje é o Oceano Atlântico (por isso o continente se chama Atlântida), entre os EUA e a Europa. Os estudiosos usam como argumento, o fato do litoral brasileiro se “encaixar” quase com perfeição no litoral africano, e do litoral leste dos EUA não combinar com o litoral europeu.
Existem vários historiadores e arqueólogos que viajam pelo mundo em busca de alguma prova ou até mesmo atrás da própria Atlântida que alguns dizem que poderia ser uma cidade, não um continente, porque segundo geólogos seria impossível um continente inteiro afundar. Outros afirmam que a história da Atlântida não seria nada mais do que um produto da imaginação fértil de Platão.
O debate sobre a existência da Atlântida é bem antigo que chega aos dias atuais como um enigma que originou a publicação de aproximadamente 26.000 livros e teses de caráter geológico, arqueológico, que tem servido para aguçar o espírito humano na busca da existência do enigmático continente. De todas as lendas sobre povos e civilizações perdidas, a história de Atlântida parece ser aquela que mais interesse tem despertado.
Geograficamente, Platão descreve a Atlântida com uma região muito alta e caía a pique sobre o mar, mas que o terreno à volta da cidade era plano e cercado de montanhas que desciam até a praia, de superfície regular, era mais comprida do que larga, toda essa faixa da ilha olhava para o sul. As montanhas das imediações eram famosas pelo número, altura e beleza. Os atlantes desenvolveram-se de tal forma, sendo pouco provável que outros povos viessem a obter tamanha prosperidade.
O aspecto que mais fascina é sem dúvida ao que se refere às riquezas da ilha-continente, grande abundância de madeira que com certeza foram utilizadas nas imensas obras lá construídas, bem como imensas pastagens, tanto para animais domésticos, como para selvagens, incluindo aí a raça dos elefantes, frutos, legumes, flores e raízes existiam ali, sendo que o fabrico de essências e perfumes era corriqueiro. A extração de minérios, em particular o ouro, ocorria fartamente em Atlântida.
As citações do Velho Testamento podem ser comparadas às que traz escritas um velho códice tolteca, cuja tradução, feita por Plangeon, diz o seguinte: “No ano 6 de Kan, em 11 muluc do ano de Zac, terríveis tremores de terra se produziram e continuaram sem interrupção até o dia 13 de Chen. A região de Argilla, o país de Mu, foi sacrificado. Sacudido duas vezes, ele desapareceu subitamente durante a noite. O solo, continuamente influenciado por forças vulcânicas, subia e descia em vários lugares, até que cedeu. As regiões foram então separadas umas das outras, e depois dispersas. Não tendo podido resistir às suas terríveis convulsões elas afundaram, arrastando para a morte seus 64 milhões de habitantes. Isto se passou 8060 anos antes da composição deste escrito.”
Atlântida – O Continente Perdido
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