A vida é um agrupamento de problemas e soluções. Desvirtuar de seu foco será destruído por suas próprias armas.
Seu deslanchar é uma história dramática e humorística. E com essa dicotomia é que devemos ser íntimos. Sentido unilateral é impossível de medrar nosso universo vivencial.
Por isto é necessário nos momentos em que as nuvens carregam e escurece nos preparar com elegância e leveza vivencial. O durante da tempestade devem ser de planos e não desesperos e, o depois de ações. Inatividade na dor e no sofrimento é um anestésico para reter a saída dignificante.
Devemos necessariamente ser felizes mesmo em momentos em que a vida não dar motivo para isto. Inventar a alegria é sepultar com prepondência a agonia que procura reter nossa felicidade. Fomentar os momentos de dor de atitudes sabias é destruir as razões céticas que dissemina nossas motivações construtoras de destino vencedores.
Insaciável na alegria e comedido na tristeza são sintomas em quem acredita na reversibilidade da dor.
Colocar a vida num santuário com leveza das asas dos pássaros é transportar a arrogância de um dia pesado para uma noite estrelada de festas aconchegante.
A vida normalmente nos penaliza, porém sentirmos vitimas de suas agressividades é contribuir para que desgraças ampliei seu campo de ação. Devemos fazer da dor reflexão e não freio de contém nossa locomotiva quando estamos felizes. Fracassos e sofrimentos são sinalizações de aumento de cautela em nossa viagem em direção ao êxito. E nunca sua paralisação definitiva.
Manter vivo quando a vida nos investe com sua fúria só será possível quando entendermos que as nuvens escuras só transformam em arco Iris se nossa força interior estiver acessa e forte para locomover a tempestade.
A efemeridade tanto da dor como da alegria poderá fazer de nós eternos moradores da felicidade. Se as temos, devemos brigar para mantermos, e se perdemos temporariamente, devemos como nômades recuperar fazendo a leveza vivencial destruir a rusticidade da dor que tenta alojar definitivamente em nosso mundo intimo.
JUAREZ ALVARENGA