O galo inquietante mim acorda do sono para labuta. Abro os olhos e na minha mente aparecem os primeiros planos matutinos. O aroma da manhã é delicioso e com o dançar do sol quando ele chega ao meio dia o aroma tem o odor de gasolina queimada. Acender o fósforo desta gasolina é arte que deve queimar os combatentes do desanimo. A realidade estendida no chão sustenta a leveza de meus sonhos ou evapora repentinamente. Os guerreiros mantêm firmes seus propósitos sonhadores mesmo com alavancar do sol. Os covardes ao ver delinear o prenuncio da realidade se intimida e foge da luta mantendo sua vida no limite do fracasso.
A grandeza da realidade deve projetar nossas verdades retidas em nossas cavernas intimas. As primeiras claridades matutinas nos devem fazer enxergar que os sonhos estão perto da materialização quando ousamos.
Os primeiros raios solares ao penetrar no meu quarto mim despertam para realidade acesso como tivesse acordado com balde de água fria. Retiro da cama meu corpo e meus ideais com a voracidade
de um jogador Junior disputando a final da copa São Paulo.
Hoje o tempo amanheceu chuvoso próprio para contemplar nossa plantação semeada. Observo um desnível no campo germinado, mas nenhuma semente infértil. Algumas raquíticas que merecem um cuidado especial, outras em situação mediana e algumas na hora de colher como a do amor. Como entusiasta da vida percebo que meu cuidado com os sonhos plantados começa a mobilizar com os primeiros raios solares. Fixo minha meta dimensionada pelos meus sonhos. E por não acreditar na infertilidade da semente de qualquer delas entro na realidade convicto da vitória totalizante.
Quando o sol não resolver sair e as arestas de sua janela não for contemplada pelos raios solares, lembre que esta situação não é definitiva, porque os sonhos escondido na escuridão estão armazenado de um potencial da grandeza do dia aparentemente ocioso.
JUAREZ ALVARENGA