Os ministros da Cultura, Gilberto Gil, e da Educação, Fernando Haddad, anunciaram as medidas governamentais para converter o livro e a leitura em política de Estado. Eles lançaram o documento Linhas de Ação para a Política Nacional do Livro, com diretrizes para a área; o Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) e o Prêmio Vivaleitura. Em seu pronunciamento, Gil lembrou que a mobilização fantástica como a vista em 2005 não pode acabar e que é chegado o momento de políticas públicas de médio e longo prazos. Para ele, “não é mero acaso que o país hegemônico na economia mundial tenha como o seu principal setor exportador, a partir de 1996, as suas indústrias criativas”. Também Haddad lembrou que não há país que não tenha se desenvolvido sem uma grande cultura do livro. Neste sentido, autores e livros são peças fundamentais para as reformas propostas pelo Ministério da Educação na busca da formação cidadãos participativos. Participaram também da mesa o coordenador geral do PNLL, Galeno Amorim, o secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do Ministério da Educação, Ricardo Henriques; o diretor da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI) no Brasil, Daniel González; o diretor da Fundação Santillana, Andrés Cardo; o presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Oswaldo Siciliano; e o Coordenador do Comitê Executivo do Vivaleitura, Alfredo Weiszflog.
Gilberto Gil e Fernando Haddad anunciam medidas para a política do livro no Brasil
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