Quatro vítimas não estavam vacinadas; todas tinham comorbidades e eram idosas
Sandra Venancio – Foto Carlos Bassan/PMC
A Secretaria de Saúde confirmou nesta quarta-feira (30) mais seis mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causadas pelo vírus influenza, responsável pela gripe. Com os novos registros, o número de óbitos por influenza em 2025 já é maior que o total de mortes em todo o ano passado.
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Segundo o balanço oficial, todos os pacientes que morreram eram idosos e apresentavam doenças preexistentes. Quatro das vítimas não estavam vacinadas contra a gripe.
Desde o início de 2025, a cidade contabiliza 313 casos de SRAG por influenza e 39 mortes. Em comparação, ao longo de todo o ano de 2024, foram 342 casos e 30 mortes.
A Secretaria de Saúde reforça a importância da vacinação, especialmente entre os grupos de risco — como idosos, pessoas com comorbidades, gestantes e profissionais da saúde — e alerta para o aumento da circulação viral nos meses de inverno.
Perfis dos óbitos
- Sexo feminino, 79 anos, com comorbidade. Data do óbito: 13/06
- Sexo feminino, 82 anos, com comorbidade. Data do óbito: 13/06
- Sexo feminino, 97 anos, com comorbidade. Data do óbito: 11/07
- Sexo masculino, 64 anos, com comorbidade. Data do óbito: 20/07
- Sexo feminino, 87 anos, com comorbidade. Data do óbito: 11/07
- Sexo masculino, 86 anos, com comorbidade. Data do óbito: 22/07
Dos 39 óbitos por gripe, 32 foram de pessoas que não receberam a vacina contra a gripe.
Já entre os sete residentes que receberam o imunizante, somente três estavam adequadamente imunizados. Isso porque a vacina leva 15 dias para garantir a proteção ideal e quatro pessoas apresentaram os sintomas da doença antes deste período.
Além disso, 38 pessoas tinham doenças preexistentes e, portanto, eram do grupo de risco.