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quinta-feira, novembro 21, 2024

Células-tronco: uma revolução do presente

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Células-tronco: uma revolução do presente

Maternidade do Hospital Santa Cruz realiza a coleta de células do cordão umbilical, que podem representar a cura de doenças graves

Localizadas em grande quantidade no sangue do cordão umbilical, as células-tronco são consideradas a esperança de cura para mais de 80 enfermidades, principalmente, as hematológicas, como a Leucemia. O Hospital Santa Cruz, em Curitiba, oferece um serviço de coleta dessas células, que são preservadas no banco de armazenamento privado da CordVida, em São Paulo. De acordo com o ginecologista e obstetra do hospital, Dr. Dilermando Pereira de Almeida Filho, essas células são especiais porque possuem a capacidade de se diferenciar de outros tecidos. Elas são alvo de estudos científicos porque representam a esperança de cura de inúmeras doenças, como a diabetes tipo 1, por exemplo. Durante a gestação, o fígado, baço e placenta são responsáveis pela formação do sangue do feto. Nos últimos meses de gravidez, as células-tronco migram destes órgãos para a medula óssea do bebê, através do cordão umbilical. Por não sofrerem qualquer exposição a vírus, bactérias e ao meio ambiente, elas garantem uma maior eficiência terapêutica. A compatibilidade é de 100% com a própria pessoa e de 25% entre irmãos de mesmo pai e mãe. O processo de coleta é realizado após o nascimento do bebê, de maneira simples, rápida e indolor, para a mãe e o filho. Depois do corte do cordão umbilical, o sangue é retirado e levado para o laboratório, onde passa por um processamento, cujo objetivo é obter o maior número possível de células-tronco, em sistema fechado e estéril. A última etapa consiste no armazenamento em nitrogênio líquido a uma temperatura de -196º. Segundo o Dr. Dilermando, coletar e guardar as células-tronco funciona como um seguro de vida. “É claro que ninguém gostaria de precisar delas no futuro, mas trata-se de uma proteção. Isso porque as chances de conseguir células compatíveis às suas, em outras pessoas, é muito rara”, diz. “Quando você tem as suas próprias células armazenadas, suas chances de cura são altíssimas”, completa.

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