![Centro de Saúde de Sousas investiga o 3º caso de Zika Vírus](https://jornalocal.com.br/wp-content/uploads/2016/03/VÍRUS-Pacientes-ficam-em-alerta-após-Centro-de-Sáude-averiguar-mais-um-caso-suspeito-de-Zika.jpg)
O Centro de Saúde de Sousas já investiga o terceiro caso suspeito do Zika Vírus em 2016, de acordo com a unidade.
A nova suspeita também é a terceira na Vila Brandina neste ano – em fevereiro, o Jornal Local noticiou duas suspeitas de Zika em moradores da Vila Brandina, que necessitam de atendimento no distrito. Funcionários explicaram que os casos são investigados e exames de sangue foram realizados.
Os casos confirmados de dengue em março chegaram a 13, segundo o próprio Centro de Saúde. São três infecções pelo Aedes aegypti no condomínio San Conrado, outras três na Vila Santana, quatro na região do Jardim Conceição e três na Vila Brandina. Em relação ao mesmo período do ano passado, a queda é de 70%.
Apesar da redução, agentes da vigilância epidemiológica fazem operação de busca ativa de criadouros do mosquito. Porém, a orientação é que moradores fiquem atentos e eliminem as larvas do mosquito e combatam a água parada.
Em Campinas, até 29 de fevereiro, conforme a Vigilância Epidemiológica do Estado, 114 casos de dengue foram constatados. Desse total, 110 são autóctones (contraídos no próprio município). O total de infectados caiu 98% em relação a igual época de 2015. Neste ano há 2.150 casos em investigação.
AUMENTO
O secretário municipal de Saúde de São Paulo, Alexandre Padilha, disse que São Paulo pode ter um aumento no número de dengue casos neste ano. “A prefeitura trabalha com um cenário com mais casos do que em 2015, porque os fatores de risco continuam”, afirmou Padilha sobre a possibilidade de o número de contágios superar os 100 mil registrados ano passado na capital.
Segundo o secretário, diversos fatores tornam o cenário propício para um crescimento da doença, como as temperaturas elevadas, que facilitam a reprodução do mosquito Aedes aegypti. “Nós tivemos uma temperatura média mais elevada neste ano, isso ajuda na proliferação do mosquito”, enfatizou.
Além disso, a crise hídrica na região metropolitana também é, de acordo com Padilha, um fator de risco. “O problema da oferta de água continua. Você tem vários bairros com interrupção diária de água. Isso faz com que as pessoas reservem água e pode ser um foco do mosquito”.
Apesar das campanhas informativas, Padilha informou que a população precisa incorporar ações de combate ao mosquito transmissor. Em novembro e dezembro do ano passado, agentes da prefeitura visitaram as casas de todas as pessoas que tiveram dengue em 2015. “Infelizmente, encontramos em cada casa mais de um foco ou reservatório potencial para o mosquito da dengue”, destacou o secretário.