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terça-feira, novembro 25, 2025
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Generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio são presos e levados ao Comando Militar do Planalto

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Prisões foram executadas por PF e Exército após o STF confirmar o fim dos recursos no processo da trama golpista

Os generais da reserva Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministros do governo Jair Bolsonaro, foram presos nesta terça-feira (25) em uma operação conjunta da Polícia Federal e do Exército. Ambos foram encaminhados ao Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília, onde iniciarão o cumprimento das penas estabelecidas pelo Supremo Tribunal Federal.

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A ordem de prisão foi emitida após o STF declarar o trânsito em julgado das condenações relacionadas à articulação golpista investigada desde 2023. Com a confirmação de que não cabem mais recursos, o tribunal autorizou a execução imediata das sentenças, encerrando a fase recursal e validando as decisões tomadas pela Primeira Turma.

Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil, foi condenado a 26 anos de prisão. Ele já estava preso no Rio, desde 14 de dezembro de 2024, na 1ª Divisão de Exército. Foto Marcos Correa/PR

Heleno, que comandou o Gabinete de Segurança Institucional durante o governo Bolsonaro, foi condenado por integrar a estrutura que buscava alterar o resultado eleitoral e pressionar as Forças Armadas a aderirem a um plano de ruptura institucional. Paulo Sérgio Nogueira, então ministro da Defesa à época, também foi responsabilizado por participação direta nas ações que envolveram militares e civis.

A condução dos dois generais ao CMP segue protocolos internos para militares da reserva condenados por crimes relacionados à atuação funcional ou pelo uso indevido de estruturas castrenses. A permanência em unidade militar, e não em presídio comum, está prevista na legislação para esse perfil de réu até decisão sobre eventual transferência posterior.

Segundo fontes ligadas às forças de segurança, a PF e o Exército alinharam previamente os procedimentos para evitar riscos externos e garantir uma operação rápida, sobretudo diante da repercussão nacional das prisões. A comunicação oficial sobre o cumprimento das ordens foi enviada diretamente ao STF, que monitora o andamento das demais execuções de pena.

Veja abaixo onde os réus passarão a cumprir pena:

  • Jair Bolsonaro: permanece Superintendência da Polícia Federal, em Brasília
  • Anderson Torres: Papudinha, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília
  • Paulo Sérgio Nogueira: Comando Militar do Planalto, em Brasília
  • Augusto Heleno: Comando Militar do Planalto, em Brasília
  • Walter Souza Braga Netto: Vila Militar, no Rio de Janeiro
  • Almir Garnier Santos: Estação Rádio da Marinha, em Brasília
  • Alexandre Ramagem Rodrigues: na decisão, Moraes diz que o réu está foragido e não define o local de cumprimento da pena

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