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sexta-feira, setembro 20, 2024

Nova ministra da Agricultura quer ampliar a classe média rural

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Foto: Divulgação
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Primeira mulher a chefiar o ministério da agricultura, Kátia Abreu se comprometeu em duplicar a classe média rural, aumentar o apoio estatal aos pequenos produtores e facilitar o acesso dos produtores de alimentos aos mercados internacionais. A nova ministra assumiu a cadeira nesta segunda-feira (5), ao lado do ex-titular da pasta Neri Geller:

“Ampliar a classe média rural brasileira a exemplo do que ocorreu nas cidades que contam hoje com 56% da população na classe média, graças a políticas públicas eficientes, ela (a presidente) me pediu obstinação nessa tarefa. Vamos estabelecer como meta dobrar a classe média rural nos próximos 4 anos. Hoje, o Brasil tem mais de 5 milhões de produtores rurais, sendo que 70% destes estão nas classes D e E.”

Líder da Frente Parlamentar da Agricultura, deputado Luiz Carlos Heinze, do PP gaúcho, compareceu à transmissão de cargo e apoiou as linhas mestre da gestão de Kátia. Em especial o fomento de estrutura técnica e financeira para os pequenos produtores:

“A política agrícola precisa olhar para esses quase três milhões de produtores que vivem hoje quase que miseravelmente no campo e ainda recebem o Bolsa Família. Foram as palavras da ministra e também será o nosso trabalho para ajudarmos principalmente esses produtores que mais precisam.”

O deputado Moreira Mendes, do PSD de Rondônia, afirmou ter “a melhor expectativa possível” sobre a gestão da nova ministra:

“É extremamente preparada e já demonstrou isso na frente da CNA, como deputada federal que foi e como senadora que é, sempre foi uma baluarte na defesa dos interesses do produtor e da produção rural brasileira.”

Sobre a polêmica da demarcação de terras indígenas, Moreira Mendes disse que é preciso debater o tema com maior profundidade:

“Esse assunto tem de ser discutido pela sociedade brasileira em sua amplitude. O que não se pode é ficar escondendo uma coisa que é problema nacional. Não tem nada a ver com os indígenas em si. Na verdade, isso é um jogo forte de interesses de quem está por trás disso e usa as comunidades indígenas com o objetivo de desmoralizar o conceito de propriedade privada.”

O Congresso Nacional discutiu a demarcação de terras indígenas em 2014. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 215/00) submete ao Congresso a decisão final sobre a demarcação de terras indígenas no Brasil.

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