Inspirados no clima natalino, moradores, instituições e gente atuante em Sousas desenvolvem ações solidárias para arrecadar e distribuir alimentos e brinquedos para famílias carentes e necessitadas no distrito de Sousas
Esse é o caso do padre Paulo Emiliano, da Paróquia Sant’Ana, que mensalmente colabora no auxilio de até 150 famílias em Sousas por meio do envio de cestas básicas. Agora, para o Natal, a boa ação não para. Através da ajuda de fieis e pessoas engajadas na causa social, as famílias recebem uma cesta com “tom natalino”.
“Nas cinco comunidades da paróquia temos famílias necessitadas e uma vez por mês compramos cestas básicas para ajudá-las. Agora, na época do Natal, o que acontece é que fazemos um incremento com panetones, doces e outros itens que conseguimos arrecadar através dos fieis que vão às missas, por exemplo, além da Pastoral da Criança, que faz um trabalho com gestantes e dá assistência às famílias em torno do nascimento da criança”, comentou o padre. “Em Sousas, de 120 a 150 famílias são beneficiadas”, completou.
Arregaçar as mangas e trabalhar em prol do próximo também faz parte da vida da dona de casa Maria Auxiliadora Felix Felippe, de 57 anos, popularmente conhecida como Lia. Ela integra equipe da Associação dos Moradores da Vila Santana e fez a preparação e distribuição de alimentos como cachorro quente durante o evento solidário da Associação Beneficente Acacia. Cerca de 500 crianças – a maioria carente – foram presenteadas com brinquedos. A grande parte dos brinquedos foi doada, comentou Lia. “Sempre gostei de ajudar, faz quatro anos que estou envolvida nesses projetos. A cada vez que participo me sinto útil e mais realizada”, afirmou Lia.
Ajudar os outros é sinônimo de “benção” para o porteiro Marcos dos Santos Marcelino, 30, da região central de Sousas. “Sempre quando alguém estendeu a mão pra mim nunca deixei de ajudar e dar um trocado. Me sinto abençoado e outra pessoa em poder colaborar de alguma forma com alguém. Dou bom princípio de ano novo e às vezes, quando sinto no coração, eu quem vou atrás da pessoa para doar. Infelizmente o Natal se tornou individualista e muitos se esqueceram da solidariedade”, apelou. Desde que começou a trabalhar, aos 18, Marcelino diz sentir “prazer” em ser solidário.
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