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domingo, setembro 22, 2024

Decreto de Anderson Torres confirma plano criminoso de mudar resultado eleitoral e dar golpe

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A Polícia Federal fez uma busca na casa de Anderson Torres, após o ministro do Supremo Tribunal Fedseral (STF), Alexandre de Moraes mandar prendê-lo por suspeita de que ele facilitou os atos terroristas do domingo (8) em Brasília, ao diminuir o contingente de segurança e mudar toda a cúpula da PM do Distrito Federal

 

 

 

A Polícia Federal encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres,  uma minuta (proposta) para Jair Bolsonaro (PL) decretar um estado de defesa na sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o texto, o objetivo era mudar o resultado da eleição presidencial, em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ganhou. A medida seria inconstitucional.

De acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (12) pela Folha de S.Paulo, o documento foi encontrado no armário do ex-ministro durante busca e apreensão na última terça-feira (10). “O material dá indicação de ter sido feito após a realização das eleições”, destacou a reportagem do jornal paulista.

Antes de terminar o mandato, Bolsonaro defendeu a participação das Forças Armadas na apuração do resultado das eleições. Nos últimos anos, ele também tentou passar para a população a mensagem de que o Poder Judiciário atrapalha o governo.

Partidos de oposição denunciaram publicamente a hipótese de o bolsonarismo tentar um golpe.

Em novembro do passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o PL em R$ 22,9 milhões após o partido questionar a confiança das urnas eletrônicas.

 

Anderson Torres deverá ser preso quando chegar ao Brasil

A Polícia Federal fez uma busca na casa de Anderson Torres, após o ministro do Supremo Tribunal Fedseral (STF), Alexandre de Moraes mandar prendê-lo por suspeita de que ele facilitou os atos terroristas do domingo (8) em Brasília, ao diminuir o contingente de segurança e mudar toda a cúpula da PM do Distrito Federal. Torres após deixar o cargo de ministro de Jair Bolsonaro (PL), foi nomeado para o cargo de secretário de segurança do DF.

Moraes acatou pedido Advocacia-Geral da União (AGU), que acusou Anderson Torres de omissão dolosa ante os atentados terroristas cometidos por bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8). Antes, o governador do DF, Ibaneis Rocha, ignorou pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nomeou o bolsonarista para a Secretaria de Segurança. Ibaneis foi afastado do cargo pelo ministro do STF, por 90 dias.

Segundo o jornalista Tales Faria, do portal Uol, aliados de Bolsonaro “informaram ao Palácio do Planalto” que Torres encontrou-se com o ex-presidente em Orlando, nos Estados Unidos. O encontro teria ocorrido no sábado (7), um dia antes do ataque bolsonarista à Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Leia mais Anderson Torres deve chegar ao Brasil nesta sexta e se entregar à Justiça

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