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sexta-feira, novembro 22, 2024

Redução da inflação derruba novamente preços ao consumidor

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) caiu 0,18% na terceira quadrissemana do mês de agosto. O novo recuo, reflexo das medidas econômicas do governo Lula, foi divulgado nesta quarta-feira (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Com a queda da inflação, o acumulado em 12 meses do IPC-S passou de 4,05% para 3,94%. Pelo menos cinco das oito classes de despesas para o povo brasileiro apresentou desaceleração.

De acordo com a FGV, o grupo Educação, leitura e recreação foi o destaque (-0,64% para -1,57%), seguido por passagens aéreas (-4,97% para -10,18%).

Queda em 6 de 7 capitais

A pesquisa aponta ainda que houve registro de deflação em 6 de 7 capitais do país. Salvador, Brasília e Porto Alegre apresentaram maior recuo na inflação, seguidas de Belo Horizonte, Recife e Rio de Janeiro, que tiveram uma deflação menor.

Além dos grupos de educação e passagens aéreas, os preços ao consumidor também caíram nos serviços de transportes (0,37% para 0,20%), em despesas diversas (0,43% para 0,01%), em alimentação (-0,78% para -0,88%); saúde e cuidados pessoais (0,63% para 0,53%). Ainda houve registro de queda no preço da gasolina (1,36% para 0,78%), serviços bancários (0,65% para -0,05%), hortaliças e legumes (-5,42% para -7,18%), além de artigos de higiene e cuidado pessoal (1,33% para 0,98%).

“Nós temos um compromisso com o povo brasileiro, e nós temos que recuperar o direito desse povo não apenas de comer três vezes ao dia, desse povo andar de cabeça erguida, desse povo ter orgulho de ser brasileiro, desse povo ter orgulho de ter um trabalho decente, desse povo ter orgulho de poder ter uma escola de qualidade”, prometeu o presidente Lula, logo no início do mandato, em fevereiro, durante a retomada do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

As maiores influências positivas da queda nos preços para o povo brasileiro, além do grupo de educação, tarifa de eletricidade residencial e gasolina, foram os planos e seguros de saúde (0,61% para 0,61%); compra de automóvel novo (1,04% para 0,86%) e perfume (1,90% para 1,76%).

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